{"title":"青年与科学博物馆:参观UFRJ地球多样性博物馆“冈瓦纳:移动中的地球”展览的经验研究","authors":"L. Ferreira, L. Massarani, J. Rocha","doi":"10.52192/1984-3917.2021v14n2p76-93","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo geral deste estudo de caso é investigar aspectos da experiência museal de visitantes jovens adultos à exposição “Gondwana: a Terra em movimento” do Museu da Geodiversidade, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Como arcabouço teórico, utilizamos os conceitos de experiência museal de Falk e Dierking. A coleta de dados incluiu entrevista semiestruturada com 20 jovens adultos com idade entre 18 e 24 anos em visita espontânea à referida exposição. A análise dos dados foi feita por meio de análise de conteúdo. Os resultados deste estudo sugerem que a maioria dos entrevistados teve uma experiência satisfatória ao museu. O meio físico do museu mostrou-se efetivo em prover uma boa experiência museal que cumpriu funções sociais, tais como: despertar interesse na ciência; contribuir para a formação continuada dos cidadãos; prover um espaço para relaxar, aprender e socializar (aprofundando e mantendo laços sociais); valorizar as geociências e a universidade pública. Quase todos os entrevistados (18) afirmaram ter tido ganhos em aprendizado. O principal resultado é o que chamamos de fator universitário: trata-se de uma característica presente tanto no Museu da Geodiversidade (pois ele é universitário), quanto nos entrevistados (todos possuem conexão, indireta ou direta, com o meio universitário). Essa característica teve proeminência nas experiências museais dos entrevistados no que concerne às motivações, aos ganhos e aos sentidos atribuídos à visita deles.","PeriodicalId":199665,"journal":{"name":"Museologia e Patrimônio","volume":"74 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-10-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Jovens adultos e museus de ciência: Um estudo sobre a experiência de uma visita à exposição “Gondwana: a Terra em movimento” do Museu da Geodiversidade da UFRJ\",\"authors\":\"L. Ferreira, L. Massarani, J. Rocha\",\"doi\":\"10.52192/1984-3917.2021v14n2p76-93\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O objetivo geral deste estudo de caso é investigar aspectos da experiência museal de visitantes jovens adultos à exposição “Gondwana: a Terra em movimento” do Museu da Geodiversidade, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Como arcabouço teórico, utilizamos os conceitos de experiência museal de Falk e Dierking. A coleta de dados incluiu entrevista semiestruturada com 20 jovens adultos com idade entre 18 e 24 anos em visita espontânea à referida exposição. A análise dos dados foi feita por meio de análise de conteúdo. Os resultados deste estudo sugerem que a maioria dos entrevistados teve uma experiência satisfatória ao museu. O meio físico do museu mostrou-se efetivo em prover uma boa experiência museal que cumpriu funções sociais, tais como: despertar interesse na ciência; contribuir para a formação continuada dos cidadãos; prover um espaço para relaxar, aprender e socializar (aprofundando e mantendo laços sociais); valorizar as geociências e a universidade pública. Quase todos os entrevistados (18) afirmaram ter tido ganhos em aprendizado. O principal resultado é o que chamamos de fator universitário: trata-se de uma característica presente tanto no Museu da Geodiversidade (pois ele é universitário), quanto nos entrevistados (todos possuem conexão, indireta ou direta, com o meio universitário). Essa característica teve proeminência nas experiências museais dos entrevistados no que concerne às motivações, aos ganhos e aos sentidos atribuídos à visita deles.\",\"PeriodicalId\":199665,\"journal\":{\"name\":\"Museologia e Patrimônio\",\"volume\":\"74 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2021-10-18\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Museologia e Patrimônio\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.52192/1984-3917.2021v14n2p76-93\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Museologia e Patrimônio","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.52192/1984-3917.2021v14n2p76-93","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Jovens adultos e museus de ciência: Um estudo sobre a experiência de uma visita à exposição “Gondwana: a Terra em movimento” do Museu da Geodiversidade da UFRJ
O objetivo geral deste estudo de caso é investigar aspectos da experiência museal de visitantes jovens adultos à exposição “Gondwana: a Terra em movimento” do Museu da Geodiversidade, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Como arcabouço teórico, utilizamos os conceitos de experiência museal de Falk e Dierking. A coleta de dados incluiu entrevista semiestruturada com 20 jovens adultos com idade entre 18 e 24 anos em visita espontânea à referida exposição. A análise dos dados foi feita por meio de análise de conteúdo. Os resultados deste estudo sugerem que a maioria dos entrevistados teve uma experiência satisfatória ao museu. O meio físico do museu mostrou-se efetivo em prover uma boa experiência museal que cumpriu funções sociais, tais como: despertar interesse na ciência; contribuir para a formação continuada dos cidadãos; prover um espaço para relaxar, aprender e socializar (aprofundando e mantendo laços sociais); valorizar as geociências e a universidade pública. Quase todos os entrevistados (18) afirmaram ter tido ganhos em aprendizado. O principal resultado é o que chamamos de fator universitário: trata-se de uma característica presente tanto no Museu da Geodiversidade (pois ele é universitário), quanto nos entrevistados (todos possuem conexão, indireta ou direta, com o meio universitário). Essa característica teve proeminência nas experiências museais dos entrevistados no que concerne às motivações, aos ganhos e aos sentidos atribuídos à visita deles.