Sergio Marques, Reynaldo de Jesus Oliveira Júnior, D. Oliveira, Hellen Pollyanna Mantelo Cecílio, Thelma Spíndola
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Os dados foram coletados por questionário sociodemográfico e pela técnica de evocação livre de palavras ao termo indutor qualidade de vida. Os dados sociodemográficos foram organizados no software Excel e apresentados em tabelas. As evocações foram analisadas pela técnica de análise de similitude por coocorrência. Essa técnica revela a quantidade de conexões que uma palavra mantém com as outras por meio do cálculo dos índices de similitude entre os conteúdos mais evocados, possibilitando a construção da árvore máxima, que sintetiza graficamente o conjunto das conexões existentes. Resultados: A população estudada, em sua maioria, é jovem, do sexo masculino, com baixa escolaridade, que vive com companheiros(as) e refere não possuir nenhuma sintomatologia relacionada à infecção pelo vírus e/ou ao uso da terapia antirretroviral. A análise de similitude retratou que os elementos que estabelecem maior quantidade de conexão são boa alimentação, atividade física e lazer. Avalia-se que o grupo estudado considera que a qualidade de vida se define a partir das dimensões ligadas à promoção da saúde, como as boas práticas alimentares, as atividades de lazer e atividades físicas, possibilitando melhor saúde física e mental. Conclusão: Pode-se inferir que as pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana da região do Médio Paraíba percebem que mantendo corpo e mente em harmonia asseguram a boa qualidade de vida pela manutenção da saúde.","PeriodicalId":350000,"journal":{"name":"Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Fatores definidores da qualidade de vida de pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana em municípios de pequeno porte\",\"authors\":\"Sergio Marques, Reynaldo de Jesus Oliveira Júnior, D. 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Fatores definidores da qualidade de vida de pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana em municípios de pequeno porte
Introdução: A simplificação do tratamento com as terapias antirretrovirais promoveu mudanças na vida das pessoas que vivem com vírus da imunodeficiência humana, com reflexos na qualidade de vida. Objetivo: Analisar os fatores definidores da qualidade de vida de pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana em municípios de pequeno porte no estado do Rio de Janeiro. Métodos: Estudo descritivo, com abordagem qualitativa, apoiado na teoria do núcleo central das representações sociais. Participaram 80 pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana residentes e assistidos nos municípios de pequeno porte da região Médio Paraíba/Rio de Janeiro. Os dados foram coletados por questionário sociodemográfico e pela técnica de evocação livre de palavras ao termo indutor qualidade de vida. Os dados sociodemográficos foram organizados no software Excel e apresentados em tabelas. As evocações foram analisadas pela técnica de análise de similitude por coocorrência. Essa técnica revela a quantidade de conexões que uma palavra mantém com as outras por meio do cálculo dos índices de similitude entre os conteúdos mais evocados, possibilitando a construção da árvore máxima, que sintetiza graficamente o conjunto das conexões existentes. Resultados: A população estudada, em sua maioria, é jovem, do sexo masculino, com baixa escolaridade, que vive com companheiros(as) e refere não possuir nenhuma sintomatologia relacionada à infecção pelo vírus e/ou ao uso da terapia antirretroviral. A análise de similitude retratou que os elementos que estabelecem maior quantidade de conexão são boa alimentação, atividade física e lazer. Avalia-se que o grupo estudado considera que a qualidade de vida se define a partir das dimensões ligadas à promoção da saúde, como as boas práticas alimentares, as atividades de lazer e atividades físicas, possibilitando melhor saúde física e mental. Conclusão: Pode-se inferir que as pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana da região do Médio Paraíba percebem que mantendo corpo e mente em harmonia asseguram a boa qualidade de vida pela manutenção da saúde.