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Rasgo coletivo: imagens dos atravessamentos entre Arte e Saúde Coletiva no Projeto Vidas Paralelas Migrantes
Parte da pesquisa de doutorado “Rasgo: a arte de engendrar espaços” foi realizada na França, vinculada ao Projeto Vidas Paralelas Migrantes: Perspectivas Brasil-França (PVPM), coordenado pelo Laboratório de Saúde Indígena e do Trabalhador do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade de Brasília. A pesquisa interdisciplinar entre Arte e Saúde Coletiva, através de produções imagéticas realizadas na França por migrantes, apontou para o rasgo como um procedimento comum às duas disciplinas, a priori distantes. O rasgo é um procedimento em arte que se caracteriza por um movimento de atravessamento de limites para a criação de espaços, enquanto a metodologia do PVPM busca, entre outros objetivos, a produção de saberes e a transposição de obstáculos. Essa é também a atitude do migrante frente a fronteira, seu objetivo é ultrapassá-la. Se pensarmos que os sistemas estéticos e políticos dominantes de produção e distribuição massiva de imagens de migrantes são um limite à pluralidade identitária, de que maneira as práticas de produção coletiva de imagens do PVPM colaboram para a dissolução desse limite? Nosso objetivo é demonstrar como as imagens produzidas nos atravessamentos entre Arte e Saúde Coletiva no Projeto Vidas Paralelas Migrantes rasgam os sistemas de homogeneização identitária.