Elivaldo Serrão Custódio, Eugénia da Luz Silva Foster
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O artigo tem por objetivo (re)pensar a educação para as relações raciais em tempos que se revelam sombrios a partir do filme “Tabu”. O trabalho trata-se de uma pesquisa exploratória pautada em uma abordagem qualitativa reflexiva. Os resultados apontam que as políticas que vêm buscando instituir novas formas de se encarar e trabalhar as diferenças esbarram na ideia de uma identidade nacional homogênea, que desqualifica diferenças, impedindo que se dê o devido valor às especificidades da condição negra na sociedade. Sabemos que temos muito caminho a percorrer na criação e/ou valorização de outros modos de agir na educação, para além das tentativas de se elaborar um discurso isento, neutro e politicamente correto. É a educação sendo chamada a se posicionar.