实用主义的中心是一只动物linguístico

Robert E. Innis
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Seres humanos são definidos pelo surgimento da ‘como’ consciência, uma ‘ruptura’ em nossa imersão imediata no mundo, e, como Peirce e Dewey mostraram de maneira tão lúcida, um reflexivo estar consciente do uso de signos e sistemas de signos de todos os tipos. Esses sistemas potencializam e transformam nosso acesso ao  mundo e a nós mesmos. Eles não apenas rotulam um mudo já existente. Eles criam âmbitos de significados e valores que não surgiram sem eles. A distinção crucial de Taylor entre os modelos designativo e constitutivo da linguagem é apoiada plenamente pela consideração pragmatista da linguagem, a qual Taylor não declara. Essa distinção mostrará ser de importância especial para Dewey e Taylor na criação de paisagens existencialmente vitais de significado incorporados nas autodescrições e nas práticas delicadas das artes de auto-reflexão. Tanto Dewey quanto Taylor mostram que assim como as texturas abertas da experiência crescem por suas extremidades, assim a própria linguagem possui sua própria “extremidade” e nos aponta para os domínios “liminares” que sustentam o limiar do sentido para além do totalmente dizível. Esses domínios, que eles mostram de maneiras diferentes mas complementares, são acessados como realidades por formas não discursivas que abrangem as obras de arte, o que Taylor denomina de ‘representações,’ e rituais performativos e restaurativos, tanto pessoais, cívicos e religiosos que incorporam os significados. 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摘要

本文比较和对比了实用主义自然主义对语言特性的研究方法,主要但不完全以约翰·杜威为代表,与查尔斯·泰勒在他的《语言动物》中广泛的研究方法。泰勒受到哈曼、赫尔德和洪堡作品的启发,用不同的哲学和概念资源来描述他所谓的人类语言能力的“形式”。然而,杜威和泰勒的立场重叠而不确定:语言是人类的定义特征。人类的定义是“如何”意识的出现,是我们直接沉浸在世界中的“破裂”,正如皮尔斯和杜威清楚地展示的那样,是对各种符号和符号系统使用的反思意识。这些系统增强并改变了我们与世界和我们自己的联系。他们不只是给现有的哑巴贴上标签。他们创造了意义和价值的范围,没有他们就不会出现。泰勒在他的职业生涯中取得了巨大的成功,在他的职业生涯中,他获得了许多奖项,包括最佳男演员奖、最佳男演员奖和最佳男演员奖。这种区别对杜威和泰勒来说尤其重要,因为他们创造了存在的重要意义景观,这些景观嵌入了自我描述和自我反思艺术的微妙实践。杜威和泰勒都表明,就像经验的开放纹理沿着它的末端生长一样,语言本身也有它自己的“末端”,并将我们指向“阈值”领域,这些领域支撑着超越完全可说的意义的阈值。这些领域,他们以不同但互补的方式展示,通过非话语形式进入现实,包括艺术作品,泰勒称之为“表征”,以及表演和恢复性仪式,包括个人,公民和宗教,体现意义。然而,杜威和泰勒在这些领域是否以及如何需要超越自然的问题上存在分歧。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
Entre o pragmatismo e a animal linguístico
Este artigo compara e contrapõe a abordagem naturalista pragmatista para a peculiaridade da linguagem, exemplificada, principalmente, mas, não exclusivamente, por John Dewey, com a extensa abordagem de Charles Taylor em seu O animal linguístico. Taylor, inspirado pelas obras de Hamann, Herder, e Humboldt, conta com recursos filosóficos e conceituais diferentes para o delineamento do que ele denomina de ‘a forma’ da capacidade linguística humana. Porém, Dewey e Taylor chegam a posições que se sobrepõem sem se identificar: a linguagem é a característica definidora constitutiva dos seres humanos. Seres humanos são definidos pelo surgimento da ‘como’ consciência, uma ‘ruptura’ em nossa imersão imediata no mundo, e, como Peirce e Dewey mostraram de maneira tão lúcida, um reflexivo estar consciente do uso de signos e sistemas de signos de todos os tipos. Esses sistemas potencializam e transformam nosso acesso ao  mundo e a nós mesmos. Eles não apenas rotulam um mudo já existente. Eles criam âmbitos de significados e valores que não surgiram sem eles. A distinção crucial de Taylor entre os modelos designativo e constitutivo da linguagem é apoiada plenamente pela consideração pragmatista da linguagem, a qual Taylor não declara. Essa distinção mostrará ser de importância especial para Dewey e Taylor na criação de paisagens existencialmente vitais de significado incorporados nas autodescrições e nas práticas delicadas das artes de auto-reflexão. Tanto Dewey quanto Taylor mostram que assim como as texturas abertas da experiência crescem por suas extremidades, assim a própria linguagem possui sua própria “extremidade” e nos aponta para os domínios “liminares” que sustentam o limiar do sentido para além do totalmente dizível. Esses domínios, que eles mostram de maneiras diferentes mas complementares, são acessados como realidades por formas não discursivas que abrangem as obras de arte, o que Taylor denomina de ‘representações,’ e rituais performativos e restaurativos, tanto pessoais, cívicos e religiosos que incorporam os significados. Dewey e Taylor, divergem, entretanto, sobre se e de que maneira estes domínios precisam transcender a natureza.
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