Thiago Ferreira de Sousa, S. Santos, D. Santos, Grasiely Faccin Borges, Dirceu Santos Silva, A. Fontes, S. D. D. Anjos, Vitória Solange Coelho Ferreira, C. R. Martins, Giseli Minatto, Sheilla Tribess, S. A. Fonseca
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Quais determinantes individuais e sociais estão associados ao relato de testagem positiva para COVID-19 em comunidades universitárias brasileiras?
Introdução: A pandemia da COVID-19 afetou a comunidade universitária brasileira, desta forma o conhecimento acerca das características individuais e sociais que determinam o adoecimento desse grupo é essencial. Objetivo: Estimar a prevalência e os fatores associados ao relato de testagem positiva para a COVID-19 em comunidade universitária brasileira. Métodos: Realizou-se a análise da linha de base de um estudo longitudinal conduzido em 2020, com discentes docentes e técnicos em 11 instituições de ensino superior. O relato de testagem positiva para COVID-19 e demais variáveis investigadas foram coletadas por um questionário on-line. As razões de prevalências (RP) foram empregadas como medida de associação nas análises brutas e ajustadas. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Participaram 4.809 voluntários e desse total 3,8% relataram testagem positiva para COVID-19. Menores prevalências desse relato foram observadas para todas as regiões quando comparada a região Norte, e com maiores prevalências em mulheres (RP: 1,59; IC95%: 1,14–2,22), com o aumento da idade (RP: 1,02; IC95%: 1,01–1,03), de cor da pele preta (RP: 1,93; IC95%: 1,20–3,08) e parda (RP: 1,67; IC95%: 1,15–2,43), ter companheiro e não estar em distanciamento social (RP: 2,09; IC95%: 1,50–2,92). Conclusão: Conclui-se que quatro em cada 10 membros da comunidade universitária relataram ter testado positivo para a COVID-19. A ocorrência da infecção foi frequente na região Norte, em mulheres, com o aumento da idade e com companheiro, que se autodeclararam com cor da pele preta/parda e não estavam em distanciamento social.