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O artigo discute a articulação de violências de gênero e raça vividas por trans negras, baseado em pesquisa realizada na cidade de São Paulo. Observa-se que a violência de gênero atingiu mais de 85,0% delas, além da violência racial vivida por 31,7%, em diferentes espaços sociais como escola, trabalho, no trato de instituições públicas e privadas, autoridades, Polícia e até vindas da família. Essas somadas à saída de casa mais cedo, a menor escolaridade e renda e a exposição a relações sexuais mais cedo, promovem condições desvantajosas e violências sociais na vivência dessas pessoas, estigmatizadas socialmente.