Anna Carolina Jaccottet Oliveira, Ramon de Alencar Pereira, Izabela Ferreira Gontijo de Amorim, Leonardo Augusto Wendling Henriques, Paulo Guilherme de Oliveira Salles, Marcelo Fonseca Ribeiro de Oliveira, Leticia da Conceição Braga
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O diagnóstico tardio é um fator que determina mau prognóstico para os pacientes com câncer, especialmente para tumores cerebrais agressivos, como o glioblastoma (GBM), em que a taxa de sobrevida média, em 1 ano, chega a 30% dos casos. Neste contexto, a busca por biomarcadores para detecção precoce da doença e avaliação prognóstica é de fundamental importância para melhorar os resultados clínicos dos pacientes com GBM. O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica do tipo narrativa. Foram analisados 33 artigos, selecionados entre os anos de 2007 a 2022, considerando a proteína BAP1 e sua relação com o estabelecimento do GBM. O gene BAP1, localizado no locus 3p21.1, codifica o domínio catalítico primário da proteína BAP1, que tem como função remover sinais de ubiquitina de substratos proteicos. BAP1 atua em diversas vias de sinalização celular, tais como: morte celular, controle do ciclo e proliferação celular, resposta de danos ao DNA e modificação da cromatina e quando alterado favorece o estabelecimento de uma neoplasia. Embora, a proteína BAP1 tenha sido considerada como um biomarcador tumoral candidato a avaliar prognóstico em diferentes tipos de tumores, mais investigações são necessárias para elucidar melhor as interações desse alvo e seu potencial papel como biomarcador em tumores do sistema nervoso central, incluindo GBM.