E. Silva, Esthella Fernanda Souza Baima, Iasmin Correa Dos Santos, Luis Alberto Carvalho, Amannda Maria Pereira da Silva, Yuko Ono
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MÉTODOS: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, na qual foram realizadas pesquisas nas bases de dados do Google Acadêmico e na biblioteca eletrônica Scientific Electronic Library Online (SciELO). Foram utilizados os seguintes descritores “microbiota”; “intolerâncias alimentares”; “relação microbiota e consumo alimentar”. Os critérios de inclusão foram: ensaios clínicos, metanálises e revisões de literatura, publicados nos anos de 2015 a 2020. Foram excluídos os demais delineamentos e estudos que não relacionavam as temáticas aqui detalhadas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram selecionados quatro artigos, nos quais verificou-se que a presença de bactérias patogênicas e benéficas dentro de uma mesma microbiota intestinal em proporções positivas, é extremamente importante para a saúde do hospedeiro, enquanto o desequilíbrio está associado à patologias. Quanto às intolerâncias alimentares, sabe-se que numerosa parcela da população tem o diagnóstico, mas grande parte não recebe os cuidados adequados. Nesse sentido, a associação das intolerâncias com outras condições patológicas, como a obesidade, por exemplo, agrava os desfechos nas condições físicas, além de impactar na qualidade de vida. Verificou-se que reduzir o potencial inflamatório da dieta, melhorando, consequentemente, a saúde da microbiota intestinal, associou-se ao menor risco de desencadear desconfortos abdominais e demais sintomas. Além disso, o uso de micro-organismos vivos na região do intestino e o favorecimento da atividade das bactérias, em benefício da saúde do cólon, assim, o uso dos simbióticos tem sido indicado para o tratamento da disbiose intestinal causada pela alta ingestão do trigo e do leite de vaca. CONCLUSÃO: Perante isso, evidência-se a associação entre a desregulação da microbiota intestinal e algumas intolerâncias alimentares. 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RELAÇÃO ENTRE MICROBIOTA INTESTINAL E INTOLERÂNCIAS ALIMENTARES: UMA REVISÃO DA LITERATURA
INTRODUÇÃO: A microbiota intestinal pode ser considerada a chave para o desenvolvimento ou tratamento das intolerâncias alimentares, a alimentação e suplementação têm um papel importante na sua alteração e restauração. Dessa forma, é válido mencionar que as intolerâncias alimentares podem desencadear sintomas como inchaço, dor abdominal, flatulência, diarreia, assim como disbiose, condição clínica que acontece quando a microbiota intestinal está sofrendo algum desequilíbrio bacteriano. No entanto, poucos são os estudos que avaliam essa associação. OBJETIVOS: Avaliar a associação entre a microbiota intestinal e as intolerâncias alimentares a partir de uma revisão da literatura científica. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, na qual foram realizadas pesquisas nas bases de dados do Google Acadêmico e na biblioteca eletrônica Scientific Electronic Library Online (SciELO). Foram utilizados os seguintes descritores “microbiota”; “intolerâncias alimentares”; “relação microbiota e consumo alimentar”. Os critérios de inclusão foram: ensaios clínicos, metanálises e revisões de literatura, publicados nos anos de 2015 a 2020. Foram excluídos os demais delineamentos e estudos que não relacionavam as temáticas aqui detalhadas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram selecionados quatro artigos, nos quais verificou-se que a presença de bactérias patogênicas e benéficas dentro de uma mesma microbiota intestinal em proporções positivas, é extremamente importante para a saúde do hospedeiro, enquanto o desequilíbrio está associado à patologias. Quanto às intolerâncias alimentares, sabe-se que numerosa parcela da população tem o diagnóstico, mas grande parte não recebe os cuidados adequados. Nesse sentido, a associação das intolerâncias com outras condições patológicas, como a obesidade, por exemplo, agrava os desfechos nas condições físicas, além de impactar na qualidade de vida. Verificou-se que reduzir o potencial inflamatório da dieta, melhorando, consequentemente, a saúde da microbiota intestinal, associou-se ao menor risco de desencadear desconfortos abdominais e demais sintomas. Além disso, o uso de micro-organismos vivos na região do intestino e o favorecimento da atividade das bactérias, em benefício da saúde do cólon, assim, o uso dos simbióticos tem sido indicado para o tratamento da disbiose intestinal causada pela alta ingestão do trigo e do leite de vaca. CONCLUSÃO: Perante isso, evidência-se a associação entre a desregulação da microbiota intestinal e algumas intolerâncias alimentares. Nesse sentido, fica claro que a modulação da microbiota intestinal tem se tornado um meio para tratar indivíduos acometidos por desordens causadas pelo excesso de microrganismos patogênicos, como a disbiose intestinal e outros sintomas.