Gilmara de Lucena Beserra, A. K. B. Pinheiro, P. Soares, P. M. Oliveira, I. Souza, Cícero Mendes Siqueira, Amanda Lucio Mendes Andrade, Samantha Matos Borges, Juliana de Oliveira Barros Costa, Fábia Redjane Moura Bessa
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Comunicação entre enfermeiras e gestantes na realização do teste rápido anti-vírus da imunodeficiência humana no pré-natal
Introdução: Uma comunicação eficaz possibilita uma melhor assistência em saúde, entre elas na realização do teste rápido anti-vírus da imunodeficiência humana nas consultas de pré-natal, no Brasil. No período de 2000 até junho de 2020, foram notificadas 134.328 gestantes infectadas com vírus da imunodeficiência humana. Objetivo: Avaliar a comunicação entre enfermeiras e gestantes na realização do teste rápido anti-vírus da imunodeficiência humana durante as consultas de pré-natal. Métodos: Estudo observacional, com abordagem qualitativa, realizado de janeiro a agosto/2020 em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde em Fortaleza, Ceará. As participantes foram quatro enfermeiras que atuam na unidade de saúde e 116 gestantes. Utilizado instrumento de observação das consultas pré-natal e registrados os dados em diário de campo. Dados transcritos no website wordcloud.com, foi utilizada a ferramenta nuvem de palavras. Foram organizados em categorias e realizada análise de conteúdo. Aprovado no Comitê de Ética e Pesquisa, parecer 3.815.743. Resultados: Os resultados foram apresentados em duas categorias de análise: (1) Medo das gestantes acerca do teste rápido anti-vírus da imunodeficiência humana e (2) Empatia e cuidado de enfermagem na realização do teste. Sobre a primeira categoria as gestantes expressaram uma comunicação efetiva e confiança nas enfermeiras. Algumas relataram que nunca realizaram o teste antes, além de algumas demonstrarem medo em saber do resultado. Muitas gestantes verbalizaram o alívio de ver o resultado negativo. Sobre a segunda categoria, a comunicação das enfermeiras e as gestantes foi caracteriza por empatia e cuidado; as profissionais explicaram como seria realizado o teste rápido e, com empatia, a importância do rastreio durante o pré-natal. Conclusão: Evidenciou-se efetividade na comunicação entre enfermeiras e gestantes na realização de testes rápidos anti-vírus da imunodeficiência humana. Salienta-se a importância de um processo comunicativo esclarecedor e de confiança entre gestante e enfermeira na realização de testes rápidos anti-vírus da imunodeficiência humana.