{"title":"急救人员培训中的伦理问题","authors":"Julio Flávio Meirelles Marchini, Diego Adão Fanti Silva","doi":"10.54143/jbmede.v2i2.74","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"2763-776X © 2021 Associação Brasileira de Medicina de Emergencia (ABRAMEDE). This is an Open Acess article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original article is properly cited (CC-BY). “Formação” (do latim formatĭo, configuração) significa, no campo técnico-profissional, a aquisição de um conjunto de conhecimentos e habilidades específicos a uma atividade prática ou intelectual. Especificamente para a área da saúde, essa definição não é suficiente para descrever todo o processo de transformação pelo qual um sujeito – em geral, um recém-formado em Medicina – passa ao longo de dois ou três anos de residência médica. A formação especializada do médico, no caso em questão, médico emergencista, prevê o desenvolvimento de uma identidade profissional pautada pela aquisição de competências (conhecimentos [cognitivo], habilidades [psicomotor] e atitudes [afetivo]) e pelo profissionalismo (conduta ética perante a sociedade), com a finalidade de enfrentar situações-problemas diversas no campo da medicina de emergência (Perrenoud, 1999). Segundo a pirâmide de Miller revisada (Fig. 1), a formação médica apoia-se em cinco níveis: (i) saber o quê (conhecimento), (ii) saber como (competência), (iii) mostrar como (performance), (iv) fazer (saber aplicar na prática) e (v) ser (identidade profissional).","PeriodicalId":258594,"journal":{"name":"JBMEDE - Jornal Brasileiro de Medicina de Emergência","volume":"33 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-07-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Aspectos Éticos na Formação do Emergencista\",\"authors\":\"Julio Flávio Meirelles Marchini, Diego Adão Fanti Silva\",\"doi\":\"10.54143/jbmede.v2i2.74\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"2763-776X © 2021 Associação Brasileira de Medicina de Emergencia (ABRAMEDE). This is an Open Acess article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original article is properly cited (CC-BY). “Formação” (do latim formatĭo, configuração) significa, no campo técnico-profissional, a aquisição de um conjunto de conhecimentos e habilidades específicos a uma atividade prática ou intelectual. Especificamente para a área da saúde, essa definição não é suficiente para descrever todo o processo de transformação pelo qual um sujeito – em geral, um recém-formado em Medicina – passa ao longo de dois ou três anos de residência médica. A formação especializada do médico, no caso em questão, médico emergencista, prevê o desenvolvimento de uma identidade profissional pautada pela aquisição de competências (conhecimentos [cognitivo], habilidades [psicomotor] e atitudes [afetivo]) e pelo profissionalismo (conduta ética perante a sociedade), com a finalidade de enfrentar situações-problemas diversas no campo da medicina de emergência (Perrenoud, 1999). Segundo a pirâmide de Miller revisada (Fig. 1), a formação médica apoia-se em cinco níveis: (i) saber o quê (conhecimento), (ii) saber como (competência), (iii) mostrar como (performance), (iv) fazer (saber aplicar na prática) e (v) ser (identidade profissional).\",\"PeriodicalId\":258594,\"journal\":{\"name\":\"JBMEDE - Jornal Brasileiro de Medicina de Emergência\",\"volume\":\"33 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-07-24\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"JBMEDE - Jornal Brasileiro de Medicina de Emergência\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.54143/jbmede.v2i2.74\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"JBMEDE - Jornal Brasileiro de Medicina de Emergência","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.54143/jbmede.v2i2.74","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Aspectos Éticos na Formação do Emergencista
2763-776X © 2021 Associação Brasileira de Medicina de Emergencia (ABRAMEDE). This is an Open Acess article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original article is properly cited (CC-BY). “Formação” (do latim formatĭo, configuração) significa, no campo técnico-profissional, a aquisição de um conjunto de conhecimentos e habilidades específicos a uma atividade prática ou intelectual. Especificamente para a área da saúde, essa definição não é suficiente para descrever todo o processo de transformação pelo qual um sujeito – em geral, um recém-formado em Medicina – passa ao longo de dois ou três anos de residência médica. A formação especializada do médico, no caso em questão, médico emergencista, prevê o desenvolvimento de uma identidade profissional pautada pela aquisição de competências (conhecimentos [cognitivo], habilidades [psicomotor] e atitudes [afetivo]) e pelo profissionalismo (conduta ética perante a sociedade), com a finalidade de enfrentar situações-problemas diversas no campo da medicina de emergência (Perrenoud, 1999). Segundo a pirâmide de Miller revisada (Fig. 1), a formação médica apoia-se em cinco níveis: (i) saber o quê (conhecimento), (ii) saber como (competência), (iii) mostrar como (performance), (iv) fazer (saber aplicar na prática) e (v) ser (identidade profissional).