Felipe de Andrade Bandeira, Juan Felipe Galvão Silva, Fábio Morato de Oliveira, E. Villela
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Material e Métodos: Utilizando-se de um estudo descritivo do tipo seccional e de um breve questionário, veiculado de forma digital, foi avaliado como a população brasileira portou-se nos meses iniciais de pandemia em questão diante das recomendações individuais implantadas. Resultados: Verificou-se que 90% dos entrevistados convivem com outras pessoas em ambiente domiciliar, 54,5% relataram não usar máscara facial ao sair de casa e 29,4% dos voluntários informaram ter alguma doença adicional que é fator de risco para o novo coronavírus. Discussão: Observou-se um ambiente domiciliar coletivo e, possivelmente, potencializador da transmissão do SARS-CoV-2. Fatores como perda habitual da rotina e saúde física, econômica e mental tornaram-se empecilhos em relação à adesão às medidas individuais de saúde. Constatou-se ainda baixa adoção ao uso de máscara facial pelos brasileiros. 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Estudo descritivo sobre a adesão às medidas individuais de prevenção para enfrentamento à pandemia de Covid-19 no Brasil
Introdução: A pandemia de Covid-19 representa um desafio mundial em se tratando de contenção da transmissão através de medidas preventivas individuais de saúde. Assim, é de extrema importância analisar o panorama acerca da adesão de tais medidas visando-se reduzir a progressão do número de infectados pelo novo coronavírus. Objetivos: Analisar os níveis de aderência às medidas individuais de saúde no Brasil durante 06 meses após sua implementação em 16 de março de 2020 e correlacionar os dados obtidos com o comportamento individual e seu impacto na sociedade. Material e Métodos: Utilizando-se de um estudo descritivo do tipo seccional e de um breve questionário, veiculado de forma digital, foi avaliado como a população brasileira portou-se nos meses iniciais de pandemia em questão diante das recomendações individuais implantadas. Resultados: Verificou-se que 90% dos entrevistados convivem com outras pessoas em ambiente domiciliar, 54,5% relataram não usar máscara facial ao sair de casa e 29,4% dos voluntários informaram ter alguma doença adicional que é fator de risco para o novo coronavírus. Discussão: Observou-se um ambiente domiciliar coletivo e, possivelmente, potencializador da transmissão do SARS-CoV-2. Fatores como perda habitual da rotina e saúde física, econômica e mental tornaram-se empecilhos em relação à adesão às medidas individuais de saúde. Constatou-se ainda baixa adoção ao uso de máscara facial pelos brasileiros. Conclusão: O estudo permitiu compreender a viabilidade e a eficácia da implementação de medidas preventivas individuais de saúde em nível nacional e um melhor vislumbre acerca da pandemia atual e de surtos virais futuros.