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A LEITURA EM TELAS - UM CONVITE À REFLEXÃO EM TEMPOS PANDÊMICOS
Nesta entrevista, Roger Chartier nos ajuda a decifrar, à luz da história, aspectos do presente relativos às práticas de escrita e de leitura, com reflexões dedicadas à escola, à biblioteca, à livraria, ao livro, à prática cultural da leitura e aos leitores infantis e juvenis, relacionadas ao contexto peculiar de expansão das tecnologias digitais de produção e de acesso aos textos, de ampliação da circulação de falsificações e da crença nessas falsificações, por fim, de intensificação das crises em função do cenário de pandemia, em especial no que diz respeito à sobrevivência das livrarias. Nunca estivemos tanto tempo diante de telas, lendo textos, nos comunicando, jogando ou assistindo a vídeos. Mais do que um simples meio, as telas nos confrontam a uma outra lógica, desde a da concepção de produções que não podem mais simplesmente serem chamadas de livros, passando pelos usos impacientes que têm caracterizado nossas práticas de leitura, até a necessária reflexão das formas de consumo virtuais e de aquisição de livros por meio de gestos aparentemente inócuos como o do click, mas prenhes de implicações, tal como nos apresenta o historiador.