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O objetivo principal deste texto é analisar o ingresso dos Pacaas Novos na cultura escrita, por meio da análise de cartilhas de alfabetização produzidas por missionários da Missão Novas Tribos do Brasil (MNTB) de 1974 a 1988. Esses povos atravessaram diversos períodos críticos nos processos de ocupação da Amazônia, dentre outros, a escravidão nos seringais, maus tratos, e imposições de concepções religiosas em interface direta com o regime da ditadura civil-militar (1964-1985). O trabalho educacional inicial envolveu a alfabetização em língua indígena e depois em língua portuguesa por meio de cartilhas que operavam com o método analítico da palavração. Concluímos que apesar da MNTB não ocupar mais a centralidade dos processos formativos, tendo em vista a legislação vigente, suas marcas ficaram e repercutem por meio de nomes de missionários nas escolas e, entre outras propostas, pelo fato do currículo ainda reproduzir o velho modelo das cartilhas nas práticas pedagógicas contemporâneas.