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A potência pictórica da deformação na produção sensível de devires-outros
É possível criar devires-outros através da deformação da imagem do sujeito? Explorando a mistura entre as linguagens da pintura e da fotografia, investigamos essa possibilidade artisticamente através de criações de deformações em transparências. A deformação é aqui entendida enquanto potência pictórica disruptiva – meio potente de suspensão do sujeito em favor do devir, a partir da Lógica da Sensação proposta por Gilles Deleuze em seu livro sobre o pintor Francis Bacon. Como processo, são criadas deformações em folhas de acetatos transparentes e em vidros, experimentando seus desdobramentos fotográficos através de sobreposições em diferentes e múltiplos sujeitos. A fotografia é proposta aqui como poesia, segue os rastros de Adolfo Montejo Navas, tensionando as fronteiras entre realidade e ficção, aproximando arte e vida assim como o fez a artista Helena de Almeida. Esses atravessamentos entre diferentes linguagens artísticas e entre diferentes sujeitos perseguem o movimento de devir-outro através da imagem. Filosofia e arte se articulam nessa busca por pensamentos e sensações que nos desloquem de nós mesmos, busca que não tem um fim em si, pois está sempre em processo de transformação.