Gabriela Magalhães Sabino, Luana Alves Luterman, C. P. A. Capparelli
{"title":"goias女监狱系统出口叙事的话语分析","authors":"Gabriela Magalhães Sabino, Luana Alves Luterman, C. P. A. Capparelli","doi":"10.31668/icone.v21i2.11911","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Neste texto, problematizamos as narrativas de Angela, uma egressa do sistema prisional feminino goiano, residente em uma cidade do interior do estado de Goiás. Apoiamo-nos na perspectiva crítica da Linguística Aplicada, nos estudos sobre interseccionalidade de gênero e nos pressupostos foucaultianos sobre poder e corpo. Objetivamos problematizar o cárcere por meio de uma voz de uma pessoa que vivenciou e vivencia as dificuldades sociais diariamente. As discussões mostram que o cárcere é visto, pela perspectiva de um ex-presidiária, como um ambiente cheio de estigmas e preconceitos sociais, invisibilizando cada vez mais um sujeito que sócio-historicamente foi apagado da própria sociedade.","PeriodicalId":203149,"journal":{"name":"Ícone - Revista de Letras (ISSN 1982-7717)","volume":"114 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Análise discursiva das narrativas de uma egressa do Sistema Prisional Feminino Goiano\",\"authors\":\"Gabriela Magalhães Sabino, Luana Alves Luterman, C. P. A. Capparelli\",\"doi\":\"10.31668/icone.v21i2.11911\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Neste texto, problematizamos as narrativas de Angela, uma egressa do sistema prisional feminino goiano, residente em uma cidade do interior do estado de Goiás. Apoiamo-nos na perspectiva crítica da Linguística Aplicada, nos estudos sobre interseccionalidade de gênero e nos pressupostos foucaultianos sobre poder e corpo. Objetivamos problematizar o cárcere por meio de uma voz de uma pessoa que vivenciou e vivencia as dificuldades sociais diariamente. As discussões mostram que o cárcere é visto, pela perspectiva de um ex-presidiária, como um ambiente cheio de estigmas e preconceitos sociais, invisibilizando cada vez mais um sujeito que sócio-historicamente foi apagado da própria sociedade.\",\"PeriodicalId\":203149,\"journal\":{\"name\":\"Ícone - Revista de Letras (ISSN 1982-7717)\",\"volume\":\"114 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2021-12-17\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Ícone - Revista de Letras (ISSN 1982-7717)\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.31668/icone.v21i2.11911\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Ícone - Revista de Letras (ISSN 1982-7717)","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.31668/icone.v21i2.11911","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Análise discursiva das narrativas de uma egressa do Sistema Prisional Feminino Goiano
Neste texto, problematizamos as narrativas de Angela, uma egressa do sistema prisional feminino goiano, residente em uma cidade do interior do estado de Goiás. Apoiamo-nos na perspectiva crítica da Linguística Aplicada, nos estudos sobre interseccionalidade de gênero e nos pressupostos foucaultianos sobre poder e corpo. Objetivamos problematizar o cárcere por meio de uma voz de uma pessoa que vivenciou e vivencia as dificuldades sociais diariamente. As discussões mostram que o cárcere é visto, pela perspectiva de um ex-presidiária, como um ambiente cheio de estigmas e preconceitos sociais, invisibilizando cada vez mais um sujeito que sócio-historicamente foi apagado da própria sociedade.