{"title":"政治和卫生之间的错误区分:","authors":"Fernanda Vasques Ferreira, Rafiza Varão","doi":"10.4013/fem.2021.232.04","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Qualquer problema dos cenários públicos faz parte daqueles sobre os quais as políticas públicas devem se debruçar, incluindo a saúde dos cidadãos. Após o anúncio da pandemia da Covid-19 no Brasil, emergiu uma discussão equivocada acerca da separação entre as questões de saúde e aquelas concernentes à política. Este texto tem como objetivo analisar de que maneira essas questões aparecem em quatro materiais jornalísticos publicados no Correio Braziliense, na Jovem Pan, nos portais de notícias UOL e IG e confrontá-los com com texto de ampla circulação nas mídias sociais, atribuído erroneamente ao filósofo e educador Mario Sérgio Cortella. Consideramos o contexto de desinformação e de proliferação de fake news em detrimento da formulação e discussão de políticas públicas efetivas para redução dos impactos da doença na saúde e na vida dos cidadãos. Para realizar a análise, foi utilizado o método da análise de conteúdo, conforme bases preconizadas por Bardin (2011), com inferências advindas da reflexão teórica sobre saúde e comunicação (GAVILANES, 2009; TABAKMAN, 2013; ARAÚJO, 2014; entre outros). Conclui-se que os equívocos acerca da saúde como objeto da política não se restringem apenas ao texto amador, mas também àqueles produzidos pelo jornalismo profissional aqui analisado.","PeriodicalId":117168,"journal":{"name":"Fronteiras - estudos midiáticos","volume":"22 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-09-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":"{\"title\":\"Separação equivocada entre política e saúde:\",\"authors\":\"Fernanda Vasques Ferreira, Rafiza Varão\",\"doi\":\"10.4013/fem.2021.232.04\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Qualquer problema dos cenários públicos faz parte daqueles sobre os quais as políticas públicas devem se debruçar, incluindo a saúde dos cidadãos. Após o anúncio da pandemia da Covid-19 no Brasil, emergiu uma discussão equivocada acerca da separação entre as questões de saúde e aquelas concernentes à política. Este texto tem como objetivo analisar de que maneira essas questões aparecem em quatro materiais jornalísticos publicados no Correio Braziliense, na Jovem Pan, nos portais de notícias UOL e IG e confrontá-los com com texto de ampla circulação nas mídias sociais, atribuído erroneamente ao filósofo e educador Mario Sérgio Cortella. Consideramos o contexto de desinformação e de proliferação de fake news em detrimento da formulação e discussão de políticas públicas efetivas para redução dos impactos da doença na saúde e na vida dos cidadãos. Para realizar a análise, foi utilizado o método da análise de conteúdo, conforme bases preconizadas por Bardin (2011), com inferências advindas da reflexão teórica sobre saúde e comunicação (GAVILANES, 2009; TABAKMAN, 2013; ARAÚJO, 2014; entre outros). Conclui-se que os equívocos acerca da saúde como objeto da política não se restringem apenas ao texto amador, mas também àqueles produzidos pelo jornalismo profissional aqui analisado.\",\"PeriodicalId\":117168,\"journal\":{\"name\":\"Fronteiras - estudos midiáticos\",\"volume\":\"22 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2021-09-14\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"1\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Fronteiras - estudos midiáticos\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.4013/fem.2021.232.04\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Fronteiras - estudos midiáticos","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.4013/fem.2021.232.04","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Qualquer problema dos cenários públicos faz parte daqueles sobre os quais as políticas públicas devem se debruçar, incluindo a saúde dos cidadãos. Após o anúncio da pandemia da Covid-19 no Brasil, emergiu uma discussão equivocada acerca da separação entre as questões de saúde e aquelas concernentes à política. Este texto tem como objetivo analisar de que maneira essas questões aparecem em quatro materiais jornalísticos publicados no Correio Braziliense, na Jovem Pan, nos portais de notícias UOL e IG e confrontá-los com com texto de ampla circulação nas mídias sociais, atribuído erroneamente ao filósofo e educador Mario Sérgio Cortella. Consideramos o contexto de desinformação e de proliferação de fake news em detrimento da formulação e discussão de políticas públicas efetivas para redução dos impactos da doença na saúde e na vida dos cidadãos. Para realizar a análise, foi utilizado o método da análise de conteúdo, conforme bases preconizadas por Bardin (2011), com inferências advindas da reflexão teórica sobre saúde e comunicação (GAVILANES, 2009; TABAKMAN, 2013; ARAÚJO, 2014; entre outros). Conclui-se que os equívocos acerca da saúde como objeto da política não se restringem apenas ao texto amador, mas também àqueles produzidos pelo jornalismo profissional aqui analisado.