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O artigo tem como objetivo compartilhar o processo de construção e criação de uma dança menor, a partir do referencial proposto por Erin Manning (2016) e de uma prática coreográfica com mulheres num território vulnerabilizado em Santos, São Paulo, Brasil. Narramos um protótipo de projeto, com procedimentos metodológicos para práticas em dança e performance, buscando entrelaçar a vivência artística a estados de presença que fossem capazes de inaugurar novas possibilidades de relação, agência e convivência, sendo essas categorias-fundamento para uma dança acessível e comum. A proposta assume a ação coreográfica no território como uma posição de composição com a dimensão política que cada "chão" produz, como também, constrói imediações possíveis para artistas e operadores sociais, como políticas de cuidado, regeneração e refúgio em territórios vulnerabilizados.