Maria Julia de Siqueira e Torres Nunes, Juliana Monteiro Costa, T. Silva
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Entre os fatores potencializadores, foram abordados o modelo de estágio integrado, a presença dos preceptores como auxiliares na formação do perfil profissional e a inserção precoce na prática com abordagem biopsicossocial dos sujeitos, com ênfase na atenção básica. Como principal fragilidade, foi citado o perfil do profissional com formação no modelo biomédico e consequente dificuldade em trabalhar no modelo de integralidade. Conclusão: as estudantes mostraram conhecimento acerca da integralidade na saúde, não apenas no seu conceito básico, mas incorporando o seu amplo sentido no cuidado aos pacientes. Elas percebem a complexidade dos sujeitos na sua totalidade, e não de forma compartimentalizada. Apesar dos resultados satisfatórios quanto à vivência e à incorporação da integralidade na formação das estudantes, por se tratar de uma pesquisa de natureza qualitativa com um pequeno número de participantes e de apenas com um curso, não se pode generalizar os dados. 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INTEGRALIDADE NA SAÚDE E FORMAÇÃO PROFISSIONAL: VIVÊNCIA DE ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA
Objetivo: investigar a vivência da integralidade em saúde de estudantes do curso de fisioterapia. Métodos: estudo qualitativo, realizado em uma Instituição de Ensino Superior de Pernambuco, por meio de um grupo focal com estudantes do curso de fisioterapia. A discussão foi gravada, transcrita e analisada pela Técnica de Análise de Conteúdo Temática, a partir das três etapas propostas por Minayo. Resultados e discussão: as sete participantes da pesquisa eram do sexo feminino, com média de idade 23,4 anos. Observou-se um conhecimento aprofundado sobre a integralidade na saúde. Entre os fatores potencializadores, foram abordados o modelo de estágio integrado, a presença dos preceptores como auxiliares na formação do perfil profissional e a inserção precoce na prática com abordagem biopsicossocial dos sujeitos, com ênfase na atenção básica. Como principal fragilidade, foi citado o perfil do profissional com formação no modelo biomédico e consequente dificuldade em trabalhar no modelo de integralidade. Conclusão: as estudantes mostraram conhecimento acerca da integralidade na saúde, não apenas no seu conceito básico, mas incorporando o seu amplo sentido no cuidado aos pacientes. Elas percebem a complexidade dos sujeitos na sua totalidade, e não de forma compartimentalizada. Apesar dos resultados satisfatórios quanto à vivência e à incorporação da integralidade na formação das estudantes, por se tratar de uma pesquisa de natureza qualitativa com um pequeno número de participantes e de apenas com um curso, não se pode generalizar os dados. Portanto, sugerem-se pesquisas com outras Instituições públicas e privadas de Pernambuco que ofertam o curso de fisioterapia.