{"title":"Dos coletivos populares de Campo Grande, RJ, ao movimento anticapitalista global.","authors":"Edivan Oliveira Fulgencio","doi":"10.12957/CDF.2020.58572","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"RESUMONo contexto mundial de desafios globais, muito se tem repetido a dicotomia “Pensar global, Agir local”. As ações e mobilizações coletivas em diferentes territórios e com variadas escalas espaçotemporais de organização e luta, parecem se adequar a esta lógica. No entanto para atingir a utopia possível do fim do modelo de acumulação capitalista, causa das crises e ameaça à paz e segurança mundial, bem como à própria continuidade da espécie humana e do meio natural, é necessário que as mobilizações sejam de ordem planetária. Embora à primeira vista se apresente como utopia o surgimento se um novo modelo de organização social e econômica de maior amizade entre os povos, mais equidade e justiça, a crise pela qual o modelo atual de acumulação capitalista atravessa, indica que é possível substituí-lo, até por uma questão de sobrevivência. O presente artigo discute a possibilidade de iniciativas locais e identitárias como os coletivos populares de Campo grande, Rio de Janeiro, apresentarem potência para integrar as diferentes redes de indignação anticapitalista que eclodem ao redor do mundo e assim participar da construção do movimento anticapitalista global.Palavras-chave: utopia, coletivos, movimento anticapitalista global, redes de indignação, escala","PeriodicalId":429740,"journal":{"name":"Cadernos do Desenvolvimento Fluminense","volume":"15 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-04-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Cadernos do Desenvolvimento Fluminense","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.12957/CDF.2020.58572","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Dos coletivos populares de Campo Grande, RJ, ao movimento anticapitalista global.
RESUMONo contexto mundial de desafios globais, muito se tem repetido a dicotomia “Pensar global, Agir local”. As ações e mobilizações coletivas em diferentes territórios e com variadas escalas espaçotemporais de organização e luta, parecem se adequar a esta lógica. No entanto para atingir a utopia possível do fim do modelo de acumulação capitalista, causa das crises e ameaça à paz e segurança mundial, bem como à própria continuidade da espécie humana e do meio natural, é necessário que as mobilizações sejam de ordem planetária. Embora à primeira vista se apresente como utopia o surgimento se um novo modelo de organização social e econômica de maior amizade entre os povos, mais equidade e justiça, a crise pela qual o modelo atual de acumulação capitalista atravessa, indica que é possível substituí-lo, até por uma questão de sobrevivência. O presente artigo discute a possibilidade de iniciativas locais e identitárias como os coletivos populares de Campo grande, Rio de Janeiro, apresentarem potência para integrar as diferentes redes de indignação anticapitalista que eclodem ao redor do mundo e assim participar da construção do movimento anticapitalista global.Palavras-chave: utopia, coletivos, movimento anticapitalista global, redes de indignação, escala