Substituição de laminados cerâmicos após falhas biológicas, adesivas e estéticas: relato de caso

Os laminados cerâmicos são restaurações indiretas ultraconservadoras, que requerem mínimo ou nenhum preparo (espessuras entre 0,2 e 0,5mm). Eles são capazes de reproduzir os aspectos naturais dos dentes e a longevidade clínica é determinada pela força de adesão formada entre superfície dental, cimento resinoso fotoativado e material cerâmico. Assim, o presente caso clínico relata a substituição de laminados cerâmicos insatisfatórios após 7 anos de uso. Inicialmente, foi realizada documentação fotográfica, moldagem inicial, enceramento diagnóstico e mock-up, para um correto planejamento. Após o consentimento e aprovação do paciente sobre o tratamento proposto, os laminados cerâmicos antigos foram removidos e preparos dentais com técnicas minimamente invasivas foram realizados, seguidos de moldagem definitiva com silicone por adição. Laminados cerâmicos à base de dissilicato de lítio injetado foram confeccionados em laboratório dos dentes 13, 12, 11, 21, 22 e 23. Na sessão seguinte, as adaptações proximais e cervicais foram checadas previamente, bem como a relação com os tecidos periodontais, assimetrias e a cor do cimento resinoso fotoativado. As superfícies dos dentes e laminados cerâmicos foram tratadas, antes da cimentação, de acordo com as recomendações dos fabricantes dos materiais. O cimento foi inserido na face interna dos laminados cerâmicos que, em seguida, foram posicionados e os excessos de material, removidos com pincel e fio dental. Ao final, cada superfície foi fotoativada por 40 segundos, usando um fotoativador LED. Após a cimentação de todos os laminados cerâmicos, foram realizados os ajustes oclusais, acabamento e polimento necessários. Portanto, o conhecimento, observação e aplicação de critérios estéticos, funcionais e biológicos são essenciais para adquirir o sucesso e a longevidade de uma reabilitação.