L. D. D. Moreno, Roberta Machado Alves, Nathália Carvalho dos Anjos, E. C. Paulo
{"title":"老年痴呆症患者的神经心理评估","authors":"L. D. D. Moreno, Roberta Machado Alves, Nathália Carvalho dos Anjos, E. C. Paulo","doi":"10.37885/200901195","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2019) o número de idosos no Brasil atualmente ultrapassa os 29 milhões e a expectativa é que, até 2060, este número suba para 73 milhões com 60 anos ou mais, o que representa um aumento de 160%. Os altos índices de envelhecimento da população ocasionam o aumento da prevalência das doenças crônico-degenerativas, entre elas as demências, merecendo especial atenção, uma vez que interfere na capacidade funcional dos idosos e é a responsável por números alarmantes de acometidos, e caracteriza-se por ser uma síndrome marcada pelo declínio progressivo e global de memória, associado ao déficit de uma ou mais funções cognitivas (linguagem, agnosia, apraxias, funções executivas), com uma intensidade que possa interferir no desempenho social diário ou ocupacional do indivíduo (MACHADO, 2006). O termo demência é utilizado para descrever uma condição clínica caracterizada pela perda progressiva de habilidades cognitivas associada à incapacidade de realização de atividades do dia a dia (TOMMASO, 2018). A Organização Mundial de Saúde (OMS, 2019) mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com demência, e a cada ano são registrados quase dez milhões de novos casos. Estima-se que cerca de 152 milhões de pessoas serão afetadas até 2050. A demência engloba uma série de doenças progressivas que afetam as capacidades de atenção, memória e outras habilidades cognitivas e comportamentos. Entre as formas de demência, a mais comum é a doença de Alzheimer, que contabiliza de 60% a 70% de todos os casos. As mulheres são mais frequentemente afetadas do que os homens. A Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais. (OMS, 2019) O método utilizado pela neuropsicologia é a investigação das funções cognitivas, tais como: a memória, a atenção, a linguagem, as funções executivas e o raciocínio. Essa avaliação é realizada mediante uma bateria de testes psicométricos que objetivam evidenciar o rendimento funcional tendo com base as funções conhecidas do córtex cerebral (HAMDAN, 2009).","PeriodicalId":407918,"journal":{"name":"Saúde Em Foco: Temas Contemporâneos - Volume 3","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA EM IDOSOS COMALZHEIMER\",\"authors\":\"L. D. D. Moreno, Roberta Machado Alves, Nathália Carvalho dos Anjos, E. C. Paulo\",\"doi\":\"10.37885/200901195\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2019) o número de idosos no Brasil atualmente ultrapassa os 29 milhões e a expectativa é que, até 2060, este número suba para 73 milhões com 60 anos ou mais, o que representa um aumento de 160%. 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Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2019) o número de idosos no Brasil atualmente ultrapassa os 29 milhões e a expectativa é que, até 2060, este número suba para 73 milhões com 60 anos ou mais, o que representa um aumento de 160%. Os altos índices de envelhecimento da população ocasionam o aumento da prevalência das doenças crônico-degenerativas, entre elas as demências, merecendo especial atenção, uma vez que interfere na capacidade funcional dos idosos e é a responsável por números alarmantes de acometidos, e caracteriza-se por ser uma síndrome marcada pelo declínio progressivo e global de memória, associado ao déficit de uma ou mais funções cognitivas (linguagem, agnosia, apraxias, funções executivas), com uma intensidade que possa interferir no desempenho social diário ou ocupacional do indivíduo (MACHADO, 2006). O termo demência é utilizado para descrever uma condição clínica caracterizada pela perda progressiva de habilidades cognitivas associada à incapacidade de realização de atividades do dia a dia (TOMMASO, 2018). A Organização Mundial de Saúde (OMS, 2019) mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com demência, e a cada ano são registrados quase dez milhões de novos casos. Estima-se que cerca de 152 milhões de pessoas serão afetadas até 2050. A demência engloba uma série de doenças progressivas que afetam as capacidades de atenção, memória e outras habilidades cognitivas e comportamentos. Entre as formas de demência, a mais comum é a doença de Alzheimer, que contabiliza de 60% a 70% de todos os casos. As mulheres são mais frequentemente afetadas do que os homens. A Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais. (OMS, 2019) O método utilizado pela neuropsicologia é a investigação das funções cognitivas, tais como: a memória, a atenção, a linguagem, as funções executivas e o raciocínio. Essa avaliação é realizada mediante uma bateria de testes psicométricos que objetivam evidenciar o rendimento funcional tendo com base as funções conhecidas do córtex cerebral (HAMDAN, 2009).