{"title":"赛义德·阿里历史语法中的语言运动","authors":"Suzy Lagazzi","doi":"10.20396/lil.v25i49.8669226","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo, a partir de uma abordagem discursiva materialista, faz um percurso pela Grammatica Historica da Lingua Portugueza, de M. Said Ali, discutindo e analisando o investimento descritivo do autor na comparação de diferentes momentos do português, a partir da premissa de que “deixará de ser histórico o estudo de vocábulos que desprezar as alterações semânticas” (SAID ALI, 1931, p. III, Prólogo). Numa perspectiva que se contrapõe a classificações gramaticais estanques e ao logicismo, Said Ali consegue, de maneira muito interessante, dar visibilidade ao movimento da língua portuguesa em seus diferentes usos ao longo da história, ressaltando, na materialidade linguística, processos significativos de interlocução entre o falante e o ouvinte, sem cair num reducionismo comunicacional.\n ","PeriodicalId":165949,"journal":{"name":"Línguas e Instrumentos Línguísticos","volume":"35 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-07-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"O movimento da língua na grammatica historica de Said Ali\",\"authors\":\"Suzy Lagazzi\",\"doi\":\"10.20396/lil.v25i49.8669226\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este artigo, a partir de uma abordagem discursiva materialista, faz um percurso pela Grammatica Historica da Lingua Portugueza, de M. Said Ali, discutindo e analisando o investimento descritivo do autor na comparação de diferentes momentos do português, a partir da premissa de que “deixará de ser histórico o estudo de vocábulos que desprezar as alterações semânticas” (SAID ALI, 1931, p. III, Prólogo). Numa perspectiva que se contrapõe a classificações gramaticais estanques e ao logicismo, Said Ali consegue, de maneira muito interessante, dar visibilidade ao movimento da língua portuguesa em seus diferentes usos ao longo da história, ressaltando, na materialidade linguística, processos significativos de interlocução entre o falante e o ouvinte, sem cair num reducionismo comunicacional.\\n \",\"PeriodicalId\":165949,\"journal\":{\"name\":\"Línguas e Instrumentos Línguísticos\",\"volume\":\"35 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-07-06\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Línguas e Instrumentos Línguísticos\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.20396/lil.v25i49.8669226\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Línguas e Instrumentos Línguísticos","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.20396/lil.v25i49.8669226","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
O movimento da língua na grammatica historica de Said Ali
Este artigo, a partir de uma abordagem discursiva materialista, faz um percurso pela Grammatica Historica da Lingua Portugueza, de M. Said Ali, discutindo e analisando o investimento descritivo do autor na comparação de diferentes momentos do português, a partir da premissa de que “deixará de ser histórico o estudo de vocábulos que desprezar as alterações semânticas” (SAID ALI, 1931, p. III, Prólogo). Numa perspectiva que se contrapõe a classificações gramaticais estanques e ao logicismo, Said Ali consegue, de maneira muito interessante, dar visibilidade ao movimento da língua portuguesa em seus diferentes usos ao longo da história, ressaltando, na materialidade linguística, processos significativos de interlocução entre o falante e o ouvinte, sem cair num reducionismo comunicacional.