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Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo de caráter quali-quantitativo, retrospectivo, descritivo e exploratório, a partir da análise documental de 38 prontuários eletrônicos de gestantes diagnosticada com sífilis, durante o ano de 2018 a 2020, em uma maternidade do planalto norte catarinense. Resultados: Dentre as características socioepidemiológicas da sífilis gestacional, prevaleceram mulheres brancas, jovens, de baixa escolaridade, que realizaram o pré-natal e o tratamento, de forma correta ou incorreta. Em relação à sífilis congênita, 100% do perfil dos recém-nascidos se enquadravam como sendo masculinos, brancos, nascidos a termo, com peso adequado para a idade gestacional, e APGAR satisfatório, todos foram diagnosticados através da sorologia VDRL (Venereal Disease Research Laboratory), sendo em sua maioria assintomáticos e tratados com penicilina cristalina. Conclusão: A sífilis congênita trata-se de afecção grave, que apesar de ser passível de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento, continua tendo altos índices de incidência e prevalência, podendo refletir em uma falha da atenção materno-infantil brasileira ofertada, principalmente no que tange a atenção primária, requerendo estratégias maiores de promoção e prevenção à saúde.","PeriodicalId":136597,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-06-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS E CONCEITUAIS DA SÍFILIS CONGÊNITA EM UMA MATERNIDADE DO PLANALTO NORTE CATARINENSE\",\"authors\":\"A. 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Resultados: Dentre as características socioepidemiológicas da sífilis gestacional, prevaleceram mulheres brancas, jovens, de baixa escolaridade, que realizaram o pré-natal e o tratamento, de forma correta ou incorreta. Em relação à sífilis congênita, 100% do perfil dos recém-nascidos se enquadravam como sendo masculinos, brancos, nascidos a termo, com peso adequado para a idade gestacional, e APGAR satisfatório, todos foram diagnosticados através da sorologia VDRL (Venereal Disease Research Laboratory), sendo em sua maioria assintomáticos e tratados com penicilina cristalina. 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ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS E CONCEITUAIS DA SÍFILIS CONGÊNITA EM UMA MATERNIDADE DO PLANALTO NORTE CATARINENSE
Introdução: A sífilis trata-se de um dos mais importantes e prevalentes agravos de saúde pública, sendo uma das principais infecções sexualmente transmissíveis (IST). Transmitida através da bactéria Treponema pallidum, se dá, prevalentemente, através do contágio sexual e da transmissão vertical. O diagnóstico precoce e tratamento eficaz da sífilis durante o intercurso da gestação se fazem crucial para reduzir a transmissibilidade fetal e seus desfechos. Objetivo: Identificar a incidência da sífilis gestacional e congênita, e descrever o perfil socioepidemiológico do binômio mãe-feto infectados. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo de caráter quali-quantitativo, retrospectivo, descritivo e exploratório, a partir da análise documental de 38 prontuários eletrônicos de gestantes diagnosticada com sífilis, durante o ano de 2018 a 2020, em uma maternidade do planalto norte catarinense. Resultados: Dentre as características socioepidemiológicas da sífilis gestacional, prevaleceram mulheres brancas, jovens, de baixa escolaridade, que realizaram o pré-natal e o tratamento, de forma correta ou incorreta. Em relação à sífilis congênita, 100% do perfil dos recém-nascidos se enquadravam como sendo masculinos, brancos, nascidos a termo, com peso adequado para a idade gestacional, e APGAR satisfatório, todos foram diagnosticados através da sorologia VDRL (Venereal Disease Research Laboratory), sendo em sua maioria assintomáticos e tratados com penicilina cristalina. Conclusão: A sífilis congênita trata-se de afecção grave, que apesar de ser passível de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento, continua tendo altos índices de incidência e prevalência, podendo refletir em uma falha da atenção materno-infantil brasileira ofertada, principalmente no que tange a atenção primária, requerendo estratégias maiores de promoção e prevenção à saúde.