Ingrid Pontes Farias, Aderson Ferreira Cavalcante Neto, Alaíde Maria Rodrigues Pinheiro, Antonia Moemia Lúcia Rodrigues Portela
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Metodologia: Para o levantamento dos estudos, foram realizadas buscas nas bases de dados das plataformas SCIELO, PUBMED, LILACS. As buscas ocorreram em junho de 2022 e abrangeu artigos publicados no período de 2015 a 2021, conforme o tema estudado. Para critérios de inclusão foram selecionados 10 artigos em português, utilizando-se os seguintes descritores: “síndromes anêmicas”; “hemoglobina” e “anemia”. Foram selecionados 5 artigos por estarem na íntegra, atuais. Foram excluídos estudos na forma de resumos, duplicados e que não atendiam ao objetivo proposto. Resultados: As causas da anemia ferropriva inclui má absorção de ferro, ingestão insuficiente de ferro na alimentação, perda aguda de sangue por consequência de traumas e perda crônica de sangue. Os grupos mais vulneráveis são lactentes, crianças menores de 5 anos e mulheres em idade reprodutiva. É caracterizada por sintomas inespecíficos, como dificuldade de aprendizagem nas crianças, fadiga generalizada, anorexia, palidez de pele e mucosas, menor disposição para o trabalho e apatia. Embora o diagnóstico possa ser feito por meio do exame físico e do histórico do paciente, é importante o exame laboratorial, pois ele confirmará o quadro clínico do paciente. O tratamento é feito com reposição de ferro, podendo ser necessária transfusão, caso o paciente esteja descompensado hemodinamicamente, além disso, alimentação adequada e rica em ferro. 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INCIDÊNCIA DE ANEMIA FERROPRIVA E OS DISTÚRBIOS DO METABOLISMO PELA FALTA DE FERRO
Introdução: Segundo a Organização mundial de saúde, a Anemia é definida como um estado em que a concentração de hemoglobina no sangue é anormalmente baixa, como uma consequência da carência de nutrientes. A Anemia Ferropriva está relacionada com a deficiência de ferro, sendo a mais comum dentre as carências nutricionais do mundo, com maior prevalência entre as mulheres e crianças. Para identificar características que sugerem diagnósticos para anemia ferropriva do paciente, é importante o exame físico, além de um hemograma completo e testes para hemólise e revisão do esfregaço de sangue periférico também podem ser importantes. Objetivos: Compreender os distúrbios envolvidos na patologia, prevenção, implicações clinicas e tratamento da anemia ferropriva. Metodologia: Para o levantamento dos estudos, foram realizadas buscas nas bases de dados das plataformas SCIELO, PUBMED, LILACS. As buscas ocorreram em junho de 2022 e abrangeu artigos publicados no período de 2015 a 2021, conforme o tema estudado. Para critérios de inclusão foram selecionados 10 artigos em português, utilizando-se os seguintes descritores: “síndromes anêmicas”; “hemoglobina” e “anemia”. Foram selecionados 5 artigos por estarem na íntegra, atuais. Foram excluídos estudos na forma de resumos, duplicados e que não atendiam ao objetivo proposto. Resultados: As causas da anemia ferropriva inclui má absorção de ferro, ingestão insuficiente de ferro na alimentação, perda aguda de sangue por consequência de traumas e perda crônica de sangue. Os grupos mais vulneráveis são lactentes, crianças menores de 5 anos e mulheres em idade reprodutiva. É caracterizada por sintomas inespecíficos, como dificuldade de aprendizagem nas crianças, fadiga generalizada, anorexia, palidez de pele e mucosas, menor disposição para o trabalho e apatia. Embora o diagnóstico possa ser feito por meio do exame físico e do histórico do paciente, é importante o exame laboratorial, pois ele confirmará o quadro clínico do paciente. O tratamento é feito com reposição de ferro, podendo ser necessária transfusão, caso o paciente esteja descompensado hemodinamicamente, além disso, alimentação adequada e rica em ferro. Conclusão: Portanto, a triagem em pacientes de risco, diagnóstico precoce e tratamento com reposição e causa da carência do ferro são de extrema importância para diminuir morbimortalidade.