Amanda Carvalho Guerini, Jardel Almeida Monteiro, João Gabriel de Moura, Julia Mathias Mendonça Meirelles, Júlio César Ferreira Sonieski, Lara Costa Martins, Edlaine Faria de Moura Villela, Fábio Morato de Oliveira
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Prevalência, apresentação, sexo, faixa etária e desfecho clínico foram as variáveis estudadas. Resultados: Durante o período, 164 casos foram registrados nas cidades de Brasília, Campo Grande, Cuiabá e Goiânia, com uma média anual de 32,8 casos. A forma mais comum foi a meningite meningocócica. De forma geral, houve um aumento no número de casos entre os anos 2016 e 2017, seguido de uma leve queda até 2019. No ano de 2020, houve uma queda abrupta nos casos notificados, sendo, possivelmente, uma repercussão da pandemia de COVID-19. Conclusão: Em suma, percebe-se uma distribuição característica da doença em cada cidade e medidas sanitárias, educativas e cuidados médicos adequados são instrumentos para a diminuir a morbimortalidade da doença meningocócica.","PeriodicalId":113666,"journal":{"name":"BEPA. 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Perfil epidemiológico de doença meningocócica nas capitais da região Centro-Oeste do Brasil
Introdução: A doença meningocócica é um quadro infeccioso causado pela Neisseria meningitidis. Essa condição possui três apresentações clínicas: Meningite Meningocócica (MM), Meningococcemia (MCC) e uma terceira, MM+MCC. Nesse contexto, o prognóstico sem o devido diagnóstico e tratamento pode ser grave ou até fatal. Objetivos: Assim, é essencial discutir o perfil epidemiológico dessa doença nas cidades brasileiras do centro-oeste brasileiro. Material e Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico transversal, descritivo acerca dos casos notificados nas capitais da região centro-oeste brasileira entre 2016 e 2020 obtidos por meio do DATASUS. Prevalência, apresentação, sexo, faixa etária e desfecho clínico foram as variáveis estudadas. Resultados: Durante o período, 164 casos foram registrados nas cidades de Brasília, Campo Grande, Cuiabá e Goiânia, com uma média anual de 32,8 casos. A forma mais comum foi a meningite meningocócica. De forma geral, houve um aumento no número de casos entre os anos 2016 e 2017, seguido de uma leve queda até 2019. No ano de 2020, houve uma queda abrupta nos casos notificados, sendo, possivelmente, uma repercussão da pandemia de COVID-19. Conclusão: Em suma, percebe-se uma distribuição característica da doença em cada cidade e medidas sanitárias, educativas e cuidados médicos adequados são instrumentos para a diminuir a morbimortalidade da doença meningocócica.