Maia Nogueira da Silva, M. Silva, Iane Souza Nery Silva, T. Mania
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Os erros de processamento foram mais frequentes (68,20%) que os de técnica (31,80%), sendo os principais: radiografias amareladas (24,33%), pouco densas (14,90%) ou muito densas (10,14%). Quanto à técnica, os erros mais frequentes foram radiografias borradas ou tremidas (7,46%), angulação incorreta (7,56%), posicionamento incorreto do picote (5,91%) e corte da área de interesse (4,78%). Em relação à qualidade do arquivamento, 9,59% representaram radiografias que não estavam identificadas e 0,96% radiografias não estavam cartonadas. Conclusão: Há alto percentual de erros nas radiografias periapicais realizadas pelos estudantes nas clínicas da graduação em Odontologia, sendo as mais comuns durante o processamento, principalmente por insuficiência ou falta de lavagem final das radiografias.Descritores: Radiografia dentária. Diagnóstico por imagem. Arquivamento. Controle de qualidade. 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Análise da qualidade da imagem e arquivamento de radiografias periapicais
Objetivo: Avaliar as radiografias odontológicas periapicais obtidas por estudantes de graduação do curso de Odontologia, quanto à qualidade da imagem e do arquivamento. Métodos: Foram avaliados 476 prontuários de pacientes atendidos na clínica-escola durante os anos de 2011 a 2015, totalizando 2.248 radiografias periapicais. Duas examinadoras calibradas (Kappa médio = 0,80) avaliaram as radiografias classificando-as quanto à qualidade da imagem (satisfatórias ou com erros de técnica e/ou processamento) e quanto ao arquivamento (radiografias cartonadas e/ou identificadas ou não). Os dados foram submetidos a análise descritiva usando o software SPSS 23. Resultados: Constatou-se que 79,80% das radiografias possuíam pelo menos um erro, somando 3.316 erros. Os erros de processamento foram mais frequentes (68,20%) que os de técnica (31,80%), sendo os principais: radiografias amareladas (24,33%), pouco densas (14,90%) ou muito densas (10,14%). Quanto à técnica, os erros mais frequentes foram radiografias borradas ou tremidas (7,46%), angulação incorreta (7,56%), posicionamento incorreto do picote (5,91%) e corte da área de interesse (4,78%). Em relação à qualidade do arquivamento, 9,59% representaram radiografias que não estavam identificadas e 0,96% radiografias não estavam cartonadas. Conclusão: Há alto percentual de erros nas radiografias periapicais realizadas pelos estudantes nas clínicas da graduação em Odontologia, sendo as mais comuns durante o processamento, principalmente por insuficiência ou falta de lavagem final das radiografias.Descritores: Radiografia dentária. Diagnóstico por imagem. Arquivamento. Controle de qualidade. Ensino.