Maria Luiza Vieira Carvalho, G. Ribeiro-Samora, D. Montemezzo, A. Ferreira, R. Britto, D. A. Pereira
{"title":"有和没有心肌梗死的老年人的体力活动量","authors":"Maria Luiza Vieira Carvalho, G. Ribeiro-Samora, D. Montemezzo, A. Ferreira, R. Britto, D. A. Pereira","doi":"10.18310/2358-8306.v8n17.a10","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: comparar o nível de atividade física de idosos que sofreram ou não Infarto do Miocárdio (IM); investigar a relação entre o nível de atividade física mensurada por acelerômetro, nível autorrelatado e capacidade funcional mensurada por teste de caminhada e identificar a influência de fatores demográficos e clínicos no nível de atividade física mensurada. Método: foram incluídos idosos que tiveram IM, sendo eles divididos em dois grupos: grupo pós infarto do miocárdio (GPIM n=25) e grupo controle (GC n=20). A quantidade de atividade física foi mensurada por acelerômetro (counts/dia e steps/dia) e por autorrelato por meio do questionário Perfil de Atividade Humana (PAH). Também foi avaliada a distância percorrida no Incremental Shuttle Walk Test (ISWT). Resultados: observou-se que a quantidade de atividade física realizada nas duas formas mensuradas e a distância percorrida foram semelhantes nos dois grupos (p>0,05). Foi observada correlação moderada e significativa entre quantidade de atividade física medida pelo acelerômetro com a medida pelo PAH, assim como com a distância percorrida no ISWT. A análise de regressão linear múltipla mostrou que a idade e o número de fatores de risco para doença coronariana explicaram 39% da atividade realizada pelos idosos. Conclusões: embora a existência de IM prévio não tenha interferido na quantidade de atividade física, foi identificada associação dos fatores de risco para doença coronariana e idade com a atividade física diária. A distância caminhada no ISWT e o autorrelato do nível de atividade podem ser utilizados como bons indicativos do nível de atividade física diária de idosos.","PeriodicalId":113501,"journal":{"name":"CADERNOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E FISIOTERAPIA","volume":"36 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"QUANTIDADE DE ATIVIDADE FÍSICA EM IDOSOS COM E SEM INFARTO DO MIOCÁRDIO\",\"authors\":\"Maria Luiza Vieira Carvalho, G. Ribeiro-Samora, D. Montemezzo, A. Ferreira, R. Britto, D. A. Pereira\",\"doi\":\"10.18310/2358-8306.v8n17.a10\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Objetivo: comparar o nível de atividade física de idosos que sofreram ou não Infarto do Miocárdio (IM); investigar a relação entre o nível de atividade física mensurada por acelerômetro, nível autorrelatado e capacidade funcional mensurada por teste de caminhada e identificar a influência de fatores demográficos e clínicos no nível de atividade física mensurada. Método: foram incluídos idosos que tiveram IM, sendo eles divididos em dois grupos: grupo pós infarto do miocárdio (GPIM n=25) e grupo controle (GC n=20). A quantidade de atividade física foi mensurada por acelerômetro (counts/dia e steps/dia) e por autorrelato por meio do questionário Perfil de Atividade Humana (PAH). Também foi avaliada a distância percorrida no Incremental Shuttle Walk Test (ISWT). Resultados: observou-se que a quantidade de atividade física realizada nas duas formas mensuradas e a distância percorrida foram semelhantes nos dois grupos (p>0,05). Foi observada correlação moderada e significativa entre quantidade de atividade física medida pelo acelerômetro com a medida pelo PAH, assim como com a distância percorrida no ISWT. A análise de regressão linear múltipla mostrou que a idade e o número de fatores de risco para doença coronariana explicaram 39% da atividade realizada pelos idosos. Conclusões: embora a existência de IM prévio não tenha interferido na quantidade de atividade física, foi identificada associação dos fatores de risco para doença coronariana e idade com a atividade física diária. A distância caminhada no ISWT e o autorrelato do nível de atividade podem ser utilizados como bons indicativos do nível de atividade física diária de idosos.\",\"PeriodicalId\":113501,\"journal\":{\"name\":\"CADERNOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E FISIOTERAPIA\",\"volume\":\"36 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2021-12-03\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"CADERNOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E FISIOTERAPIA\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.18310/2358-8306.v8n17.a10\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"CADERNOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E FISIOTERAPIA","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18310/2358-8306.v8n17.a10","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
QUANTIDADE DE ATIVIDADE FÍSICA EM IDOSOS COM E SEM INFARTO DO MIOCÁRDIO
Objetivo: comparar o nível de atividade física de idosos que sofreram ou não Infarto do Miocárdio (IM); investigar a relação entre o nível de atividade física mensurada por acelerômetro, nível autorrelatado e capacidade funcional mensurada por teste de caminhada e identificar a influência de fatores demográficos e clínicos no nível de atividade física mensurada. Método: foram incluídos idosos que tiveram IM, sendo eles divididos em dois grupos: grupo pós infarto do miocárdio (GPIM n=25) e grupo controle (GC n=20). A quantidade de atividade física foi mensurada por acelerômetro (counts/dia e steps/dia) e por autorrelato por meio do questionário Perfil de Atividade Humana (PAH). Também foi avaliada a distância percorrida no Incremental Shuttle Walk Test (ISWT). Resultados: observou-se que a quantidade de atividade física realizada nas duas formas mensuradas e a distância percorrida foram semelhantes nos dois grupos (p>0,05). Foi observada correlação moderada e significativa entre quantidade de atividade física medida pelo acelerômetro com a medida pelo PAH, assim como com a distância percorrida no ISWT. A análise de regressão linear múltipla mostrou que a idade e o número de fatores de risco para doença coronariana explicaram 39% da atividade realizada pelos idosos. Conclusões: embora a existência de IM prévio não tenha interferido na quantidade de atividade física, foi identificada associação dos fatores de risco para doença coronariana e idade com a atividade física diária. A distância caminhada no ISWT e o autorrelato do nível de atividade podem ser utilizados como bons indicativos do nível de atividade física diária de idosos.