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O presente artigo consiste na análise da cobertura de um infanticídio ocorrido em 2013, o caso Fernanda Ellen, pelo jornal sensacionalista Já Paraíba. A leitura das manchetes e reportagens com depoimentos de parentes e policiais envolvidos na investigação mostrou que o éthos do diário sofreu variações que construíram um discurso particularmente distinto da média das matérias comumente publicadas no Já, dada a gravidade das circunstâncias que a tragédia envolvia. Nesse contexto, surge a questão: pode o mesmo diário operar com dois ethé distintos nas coberturas de crimes? Para respondê-la, a contribuição da Semiótica Tensiva pareceu bastante pertinente. Uma análise comparativa entre a cobertura de crimes “previsíveis” contra mulheres e do Caso Fernanda Ellen mostra a existência de gradações de um mesmo ethos no Já Paraíba, além de um frutífero casamento entre Ethos e Semiótica Tensiva.