X. C. Muniz, Jacqueline Garcia Duarte, Rodolfo Duarte Nascimento
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Resultados/Discussão: O aumento nos níveis de Ca2+ intracelular são responsáveis por ativar as histonas, que modulam a transcrição dos genes associados à regeneração. A regeneração axonal se torna mais efetiva após a remoção de componentes inibitórios, processo que é mediado principalmente pelas células de Schwann de reparo. Após a limpeza local, estas células formam as bandas de Büngner e secretam fatores neurotróficos, que servem como trilhos para guiar o crescimento dos axônios motores e sensoriais até o músculo estriado esquelético. Nesse sentido, a expressão de moléculas envolvidas na regeneração do nervo, bem como o reestabelecimento da função neuromuscular, pode ser estimulada pela reabilitação através de tratamentos mediados pela fotobiomodulação, eletroestimulação e exercício físico. 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Descrição dos aspectos moleculares e celulares e dos efeitos da reabilitação na regeneração do nervo periférico: uma abordagem ao sistema nervoso somático
Introdução: As lesões dos nervos periféricos resultam em alterações histofisiológicas significativas. Quanto maior for o estímulo para regeneração, maior será a capacidade de reestabelecimento da homeostase neuronal e para isso, várias modalidades terapêuticas têm surgido como forma de evidenciar melhora na capacidade funcional do membro afetado. Objetivo: Descrever as alterações histopatológicas relacionadas à regeneração do nervo periférico e citar algumas modalidades utilizadas na reabilitação com enfoque à regeneração do Sistema Nervoso Somático. Metodologia: Foi realizado um levantamento de artigos na base de dados PubMed, sendo considerados apenas estudos publicados em língua inglesa nos últimos 18 anos (2002-2020). Resultados/Discussão: O aumento nos níveis de Ca2+ intracelular são responsáveis por ativar as histonas, que modulam a transcrição dos genes associados à regeneração. A regeneração axonal se torna mais efetiva após a remoção de componentes inibitórios, processo que é mediado principalmente pelas células de Schwann de reparo. Após a limpeza local, estas células formam as bandas de Büngner e secretam fatores neurotróficos, que servem como trilhos para guiar o crescimento dos axônios motores e sensoriais até o músculo estriado esquelético. Nesse sentido, a expressão de moléculas envolvidas na regeneração do nervo, bem como o reestabelecimento da função neuromuscular, pode ser estimulada pela reabilitação através de tratamentos mediados pela fotobiomodulação, eletroestimulação e exercício físico. Conclusão: Um melhor entendimento dos processos histopatológicos da regeneração dos nervos periféricos é fundamental para que haja um melhor prognóstico pelos profissionais da saúde e, consequentemente, auxilie na elaboração de intervenções terapêuticas mais seguras e eficazes no tratamento.