Iasmin Marini, Sarah Bernadete de Carvalho Alcantara, Luana Balem
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Constatou-se que 2,5% das gestantes atendidas apresentaram DMG, e a incidência de parto prematuro foi de 31,5%. A IG variou de 33 semanas até 36 semanas + 5 dias e 60% dos recém-nascidos foram classificados com peso adequado para a IG. Metade dos bebês prematuros foi para UTI, tendo como diagnósticos icterícia neonatal, desconforto respiratório, hipoglicemia. Portanto, o presente estudo revela que há relação entre DMG e prematuridade, indo ao encontro das evidências científicas disponíveis. Quanto aos internamentos em UTI, foi possível perceber que os diagnósticos mais encontrados foram relacionados à imaturidade dos sistemas do RN. Além destes fatores, não foi constatado óbito relacionado à DMG. Deste modo, reitera-se a necessidade do diagnóstico e rastreio precoces da DMG para prevenir possíveis consequências negativas ao neonato.","PeriodicalId":217372,"journal":{"name":"Revista de Medicina UNC","volume":"214 2","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-12-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"incidência de prematuros em mulheres portadoras de diabetes mellitus gestacional em uma Maternidade do Norte Catarinense\",\"authors\":\"Iasmin Marini, Sarah Bernadete de Carvalho Alcantara, Luana Balem\",\"doi\":\"10.24302/rmedunc.v1.4388\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é uma patologia com início na gestação que traz alterações no organismo e no metabolismo materno e fetal, sendo uma delas a indução prematura do parto, gerando consequências para a mãe e para o Recém-Nascido (RN). 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incidência de prematuros em mulheres portadoras de diabetes mellitus gestacional em uma Maternidade do Norte Catarinense
Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é uma patologia com início na gestação que traz alterações no organismo e no metabolismo materno e fetal, sendo uma delas a indução prematura do parto, gerando consequências para a mãe e para o Recém-Nascido (RN). O objetivo desta pesquisa foi analisar a incidência da prematuridade em bebês de gestantes portadoras de DMG em uma maternidade do norte catarinense entre 2020 e 2021, além de caracterizar os recém-nascidos quanto à Idade Gestacional (IG), internamentos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e seus diagnósticos. Foi realizada uma pesquisa retrospectiva, por amostragem simples, através da coleta de dados em prontuários e tendo como critérios de inclusão gestantes portadoras de DMG que tiveram RN prematuros, assim como os prematuros filhos de mães com DMG. Constatou-se que 2,5% das gestantes atendidas apresentaram DMG, e a incidência de parto prematuro foi de 31,5%. A IG variou de 33 semanas até 36 semanas + 5 dias e 60% dos recém-nascidos foram classificados com peso adequado para a IG. Metade dos bebês prematuros foi para UTI, tendo como diagnósticos icterícia neonatal, desconforto respiratório, hipoglicemia. Portanto, o presente estudo revela que há relação entre DMG e prematuridade, indo ao encontro das evidências científicas disponíveis. Quanto aos internamentos em UTI, foi possível perceber que os diagnósticos mais encontrados foram relacionados à imaturidade dos sistemas do RN. Além destes fatores, não foi constatado óbito relacionado à DMG. Deste modo, reitera-se a necessidade do diagnóstico e rastreio precoces da DMG para prevenir possíveis consequências negativas ao neonato.