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ARTICULANDO NÍVEIS DA LUTA PELA HEGEMONIA NA REVOLUÇÃO PASSIVA
Propõe-se neste artigo um início de investigação que percorre o caminho trilhado dos pensadores herdeiros do marxismo e mais exclusivamente de Antonio Gramsci. Assim, na primeira parte buscamos remontar o circuito de relações microscópicas que desenharam a rota da luta de classes com aspirações hegemônicas que determinaram a dinâmica da acumulação do capital nos governos Lula 1 e 2, assim como no rápido período de derrocada da gestão Dilma Roussef. Na segunda parte, a pressão exercida pelo capital internacional foi exemplificada na sua capacidade de causar transformações espaciais (que trazem implicações em áreas como: transformação das paisagens, gestão de distribuição hídrica, produtividade do solo, acesso legal à terra por comunidades tradicionais e etc.) no Brasil. Para tanto, investimos na reconstrução de momentos importantes na promulgação de Leis que regulamentam a compra de terras cultiváveis em território nacional por investidores estrangeiros, o fenômeno da Land Grabbing, que facilmente nos remete às questões sobre as investidas do Imperialismo no século XXI.