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TERRITORIALIZAÇÃO DA LUTA CAMPONESA NO SUDESTE PARAENSE: O CASO DO ACAMPAMENTO HELENIRA RESENDE, MARABÁ-PARÁ-BRASIL
O artigo visa analisar a territorialização dos acampados do acampamento Helenira Resende, localizado no município de Marabá-Pará-Brasil, o qual é organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a partir da ocupação, no ano de 2009, do complexo Cedro, de propriedade do Grupo Santa Bárbara Xinguara S.A. Para alcançar o objetivo realizou-se, enquanto procedimentos metodológicos, a revisão bibliográfica; análise documental; trabalho de campo; observação sistemática; aplicação de questionários e entrevistas semiestruturadas; registro fotográfico; e a construção de mapas temáticos. Esses procedimentos permitiram compreender o processo de expropriação camponesa realizada no antigo Polígono dos Castanhais, resultando em diversos conflitos fundiários, a partir da organização dos camponeses em sindicatos e movimentos sociais com vistas a recuperarem seus territórios, a exemplo do acampamento Helenira Resende, situada em uma propriedade com indícios de irregularidades. Para se territorializar os acampados implementam o “repertório” do MST, que envolve a ocupação da terra, construção da escola, manifestações, bloqueios de estradas e a produção agrícola diversificada e saudável para o consumo do núcleo familiar e a venda do excedente em feiras.