Leobruno Revil Torres Ferreira, Francisco Costa Neto, Giovana Carolina Costa De Araújo, Vitória Carvalho Lima, Luiza Pezzatto Araujo Mendes
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Métodos: Para tanto, foi realizado um levantamento bibliográfico nos diretórios Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e PubMed nos idiomas inglês e português desde o início do diretório até 20/08/2021. Resultados: Com base no levantamento de informações, observou-se que: segundo dados do SINAN, foram registrados 3.860 casos de Leishmaniose no estado do Maranhão, entre o período de 2017 a 2019. O ano que apresentou o maior número de casos foi 2018 (39% dos casos) e o menor 2017 (29,6% dos casos registrados). Outra questão a ser observado é que o estado também lidera ranking do número de casos de cães infectados por essa doença, muitos deles vivem em situação de abandono o que pode apontar um caminho para a diminuição de casos, sendo pela instituição de abrigos para os mesmos ou por instuição de leis mais severas contra o abandono de animais domésticos. Conclusão: O Calazar ou Leishmaniose Visceral é uma doença infecciosa não contagiosa, ou seja, não é transmitida de forma direta, de uma pessoa para outra. O vetor da contaminação é Mosquito Palha, cuja alimentação é a base de sangue em animais domésticos infectados (cães) e animais silvestres. 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LEISHMANIOSE NO MARANHÃO, UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA: REVISÃO DE LITERATURA
Introdução: A Leishmaniose é uma infeção parasitaria causada por um protozoário do gênero leishmania. Sua transmissão se dá por meio da picada do mosquito-palha, cujo nome científico é Lutzomyia longipalpis, é um inseto díptero hematófago. Essa tipo de doença mais comum em regiões tropicais, em países de clima quente e úmido, como é o caso do Maranhão. Objetivo: Demostrar a relação à incidência da doença se dar em maior quantidade no maranhão devido à dificuldade de adoção de medidas contraceptivas dos que pelo favorecimento climático a doença. Métodos: Para tanto, foi realizado um levantamento bibliográfico nos diretórios Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e PubMed nos idiomas inglês e português desde o início do diretório até 20/08/2021. Resultados: Com base no levantamento de informações, observou-se que: segundo dados do SINAN, foram registrados 3.860 casos de Leishmaniose no estado do Maranhão, entre o período de 2017 a 2019. O ano que apresentou o maior número de casos foi 2018 (39% dos casos) e o menor 2017 (29,6% dos casos registrados). Outra questão a ser observado é que o estado também lidera ranking do número de casos de cães infectados por essa doença, muitos deles vivem em situação de abandono o que pode apontar um caminho para a diminuição de casos, sendo pela instituição de abrigos para os mesmos ou por instuição de leis mais severas contra o abandono de animais domésticos. Conclusão: O Calazar ou Leishmaniose Visceral é uma doença infecciosa não contagiosa, ou seja, não é transmitida de forma direta, de uma pessoa para outra. O vetor da contaminação é Mosquito Palha, cuja alimentação é a base de sangue em animais domésticos infectados (cães) e animais silvestres. Por isso, saber identificar um animal infectado é de fundamental importância no processo de contenção da doença, logo porque, a grande maioria desses animais é do tipo doméstico vivendo em contato direto com humanos.