E. Coudel, Beatriz Abreu dos Santos, Danielle Wagner Silva, M. Piva, Stéphanie Nasuti, R. Folhes, Marie-Paule Bonnet, Denise Valéria Lima, Carlos José Sousa Passos, Ione Nakamura, Gracivane Rodrigues de Moura
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Repercussão do desmantelamento de políticas na produção de invisibilidade: quando os agrotóxicos deixam de ser um problema público
O Brasil é um dos maiores consumidores mundiais de agrotóxicos, mas seus impactos sobre a população ainda são pouco reconhecidos como um problema público. Durante os governos trabalhistas (2003-2016), vários espaços de participação social foram criados para debater esse tema. Neste artigo, discutimos como o desmantelamento desses espaços vem contribuindo para uma produção de invisibilidade dos impactos dos agrotóxicos. Fomos confrontados com essa questão ao construir um observatório cidadão na região metropolitana de Santarém, Pará, em parceria com sindicatos de agricultores familiares. A partir de entrevistas, observação participante e grupos de reflexão, analisamos como o desmantelamento da regulação de agrotóxicos aconteceu em nível nacional e como repercutiu em âmbito territorial. Mostramos que, apesar de pesquisas evidenciarem os impactos dos agrotóxicos, a desarticulação progressiva dos espaços de participação social, como a do Fórum Regional de Combate aos Impactos de Agrotóxicos em Santarém, leva à invisibilização dos impactos causados por seu uso.