Juliana Casotto Pirchiner, Paulo Cesar Da Silva Passamai, Eduardo Augusto Moscon Oliveira
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Este artigo discute as contribuições da história e memória no processo de educação não formal, por meio da manifestação cultural do Congo do Espírito Santo, patrimônio cultural imaterial. A memória é elemento constituinte do sentimento de identidade, tanto individual ou coletiva, sendo este fator determinante no pertencimento de uma pessoa ou de um grupo. As festas de Congo enquanto patrimônio imaterial promovem a identidade dos integrantes e fortalece as relações sociais em que compartilham valores e trocas simbólicas, adquirindo significados individuais e se unem coletivamente, resolvendo por meio dos festejos num plano simbólico as contradições da vida social aparentemente inconciliável no plano político. O Congo é um espaço de resistência, rico, que abre possibilidades de uma educação voltada para a preservação, conservação e valorização cultural reconhecendo a produção de conhecimento existente neste espaço e de divulgação do conhecimento histórico produzido nestes grupos e comunidades.