微塑料:环境中的无声真相

Fabiola Terra Lucio, Diane Marques Magnoni, Veronica Elisa Pimenta Vicentini, Hélio Conte
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Resultados: Nos últimos anos essas partículas tiveram um aumento significativo no ambiente, conduzindo os estudiosos a realizarem diversos experimentos com intuito de verificar a abrangência, disponibilidade e impacto dos MPCs no meio-ambiente. Os seres-vivos têm se mostrado suscetíveis à absorção de MPCs, levando ao acúmulo destas partículas plásticas ao longo da cadeia alimentar podendo gerar consequências no ambiente. Várias pesquisas têm sido desenvolvidas em animais, entretanto, em humanos há uma grande escassez de trabalhos, necessitando de análises que visam entender a interação entre MPCs e o ser humano. Devido à dimensão que os MPCs alcançaram, alguns países criaram leis que proibiram o uso das microesferas em cosméticos. 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摘要

简介:微塑料是直径小于5mm的塑料碎片。它们可以由工业(初级MPCs)或大型塑料产生的碎片(次级MPCs)形成。目的:本综述旨在探讨MCPs在环境、生物特别是人类健康中的可用性和危害。方法:数据收集于2017年10月至12月,电子数据库:Scielo, Pubmed, Science Direct, CAPES和谷歌scholar,出版于2008年至2018年。结果:近年来,这些粒子在环境中有了显著的增加,促使学者们进行了几项实验,以验证MPCs在环境中的范围、可用性和影响。生物对MPCs的吸收很敏感,导致这些塑料颗粒在食物链中积累,并可能对环境造成后果。在动物身上已经开展了一些研究,但是在人类身上的研究非常缺乏,需要分析来了解MPCs和人类之间的相互作用。由于mpc的规模,一些国家制定了法律,禁止在化妆品中使用微球。结论:巴西还没有法律限制使用microplásticos马才替代产业,这些碎片的水处理,因为他们已经在巴西海域是必要的发展政策和环保问题。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
MICROPLÁSTICOS: UMA VERDADE SILENCIOSA NO MEIO AMBIENTE
Introdução: Microplásticos (MPCs) são fragmentos plásticos menores do que 5mm de diâmetro. Eles podem ser formados pela indústria (MPCs primários) ou de detritos gerados a partir dos macroplásticos (MPCs secundários). Objetivo: Essa revisão objetiva explorar a disponibilidade e os danos dos MCPs no ambiente, nos seres vivos e principalmente na saúde humana. Metodologia: Coleta de dados foi realizada no período de Outubro a Dezembro de 2017, nas bases eletrônicas: Scielo, Pubmed, Science Direct, Periódicos CAPES e Google Acadêmico, publicadas no período de 2008 à 2018. Resultados: Nos últimos anos essas partículas tiveram um aumento significativo no ambiente, conduzindo os estudiosos a realizarem diversos experimentos com intuito de verificar a abrangência, disponibilidade e impacto dos MPCs no meio-ambiente. Os seres-vivos têm se mostrado suscetíveis à absorção de MPCs, levando ao acúmulo destas partículas plásticas ao longo da cadeia alimentar podendo gerar consequências no ambiente. Várias pesquisas têm sido desenvolvidas em animais, entretanto, em humanos há uma grande escassez de trabalhos, necessitando de análises que visam entender a interação entre MPCs e o ser humano. Devido à dimensão que os MPCs alcançaram, alguns países criaram leis que proibiram o uso das microesferas em cosméticos. Conclusão: O Brasil ainda não possui leis que limitem o uso de microplásticos pelas indústrias e nem alternativas para a retirada desses fragmentos pelo tratamento da água, visto que eles já estão presentes nas águas brasileiras, assim é necessário o desenvolvimento de políticas públicas e alternativas sustentáveis para este problema.
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