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Sobre a tênue fronteira entre os espaços público e privado
O presente artigo visa rascunhar uma discussão quanto à dinâmica homem – espaço público e privado, a fim de demonstrar o quão intrínseco tal fato é para formação da psique, mais perceptível sob a forma de identidade e memória, ambas individuais, mas igualmente coletivas. Para isso, são trazidos em diálogo autores que se debruçam sobre a temática, estabelecendo-se, ao final, questionamentos quanto às relações possíveis no contexto da pandemia de Sars-CoV-2. Os espaços públicos refletem a visão do homem sobre si mesmo e quanto ao outro, sendo que o tratamento da esfera pública se restringe ao longo dos séculos, levando a supervalorização do privado, da intimidade e de um eu-narcísico, solitário e individualista. Objetividade com o outro e subjetividade consigo mesmo, isolamento social, uso da internet e manifestações são pertinentes para análise do corpo re(inserido) no urbano.