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CAPITALISMO E EQUILÍBRIO ECOLÓGICO: UMA IMPOSSIBILIDADE HISTÓRICA
Os problemas ecológicos, há algum tempo, não podem ser ignorados. As consequências da degradação ambiental se revelam por todo o mundo e medidas para reduzir o impacto do ser humano já são fomentadas, mas frustradas. Entretanto, como é demonstrado pelos excertos de notícias trazidas para esta pesquisa qualitativa, a destruição dos espaços naturais é determinada pelo modo de produção capitalista hegemônico, que em seu desenvolvimento histórico, insiste em avançar sobre os bens naturais. Nesse sentido, a pandemia do Coronavírus, mesmo sendo aparentemente um elemento natural, é exemplar produto da natureza trabalhada pelo ser humano. Assim, através de um referencial bibliográfico com base no materialismo histórico-dialético, neste trabalho é apontado algumas contradições que demonstram a impossibilidade de uma relação do ser humano com a natureza que não comprometa a qualidade da vida no planeta sem a superação do modo de produção capitalista. Pois, as consequências da destruição ecológica são transformadas em oportunidades de mais lucro, não sendo portanto, um problema para a reprodução e aprofundamento das contradições deste forma de organização econômica e social.