Hellen Bastos Gomes, Selma Suely Baçal de Oliveira
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Este artigo advém de uma pesquisa de doutoramento e se propôs a problematizar acerca do conceito precariado diante das alterações no mundo do trabalho um contexto de crise estrutural do capital. Destaca-se que o precariado é um termo conjuntural, polissêmico e encontra-se em disputa. Utilizou-se como base autores que discutem em profundidade tal categoria: Guy Standing (2015), Ruy Braga (2013/2017) e Alves (2012/2015). A metodologia utilizada é de caráter qualitativo, a partir de análise documental e resultada de pesquisa empírica, com vistas a indicar a premência do precariado e a sua relação com a Educação. Logo, indagar o precariado é dar visibilidade e significado a essa nova camada proletária que emerge no mundo do trabalho e que se encontra em plena ebulição. Por fim, afirma-se que vivemos em tempos flexíveis de direitos e nessa fluidez emerge o conceito do precariado que se encontra em maturação e está inserido no olho do furacão, no qual se revela a crise estrutural do capital.