{"title":"在母亲的叙述中,我收集了我母亲讲述的关于我名字的故事片段","authors":"Luzia Renata Yamazaki","doi":"10.5902/1983734841162","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo parte de uma narrativa materna relacionada a falsificação de meu nome, uma história que emerge do cotidiano da vida, mas que beira a ficção. Com esse enfoque, coloco em questão a normativa patrilinear constante nos registros de nascimento e rememoro essa história individual para conectá-la à contextos sociais mais amplos. Ao escrever a partir de minhas memórias pessoais, sigo a abordagem metodológica por mônadas, utilizada por Walter Benjamin em Infância em Berlim por volta de 1900 (2000), um caminho possível para acolher a escrita fragmentária que chega ao presente conduzida pelo hálito úmido do passado. Nessa perspectiva, a poética artística encontrou na fotografia a linguagem fundamental para dialogar com a escrita porosa que segue os ruídos das memórias.","PeriodicalId":435854,"journal":{"name":"Revista Digital do LAV","volume":"596 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-07-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"No rastro de narrativas maternas recolhi um fragmento de história que minha mãe contava sobre a meu nome\",\"authors\":\"Luzia Renata Yamazaki\",\"doi\":\"10.5902/1983734841162\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este artigo parte de uma narrativa materna relacionada a falsificação de meu nome, uma história que emerge do cotidiano da vida, mas que beira a ficção. Com esse enfoque, coloco em questão a normativa patrilinear constante nos registros de nascimento e rememoro essa história individual para conectá-la à contextos sociais mais amplos. Ao escrever a partir de minhas memórias pessoais, sigo a abordagem metodológica por mônadas, utilizada por Walter Benjamin em Infância em Berlim por volta de 1900 (2000), um caminho possível para acolher a escrita fragmentária que chega ao presente conduzida pelo hálito úmido do passado. Nessa perspectiva, a poética artística encontrou na fotografia a linguagem fundamental para dialogar com a escrita porosa que segue os ruídos das memórias.\",\"PeriodicalId\":435854,\"journal\":{\"name\":\"Revista Digital do LAV\",\"volume\":\"596 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2020-07-27\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Digital do LAV\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.5902/1983734841162\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Digital do LAV","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5902/1983734841162","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
No rastro de narrativas maternas recolhi um fragmento de história que minha mãe contava sobre a meu nome
Este artigo parte de uma narrativa materna relacionada a falsificação de meu nome, uma história que emerge do cotidiano da vida, mas que beira a ficção. Com esse enfoque, coloco em questão a normativa patrilinear constante nos registros de nascimento e rememoro essa história individual para conectá-la à contextos sociais mais amplos. Ao escrever a partir de minhas memórias pessoais, sigo a abordagem metodológica por mônadas, utilizada por Walter Benjamin em Infância em Berlim por volta de 1900 (2000), um caminho possível para acolher a escrita fragmentária que chega ao presente conduzida pelo hálito úmido do passado. Nessa perspectiva, a poética artística encontrou na fotografia a linguagem fundamental para dialogar com a escrita porosa que segue os ruídos das memórias.