Kamilla Monteiro Santos, Lívia Ramos Santiago, L. T. Silva, Carine Fernandes Santos, Julia Viana Dias Fonseca, Isadora Gatti Caldas, Rosy Iara Maciel de Azambuja Ribeiro
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Os camundongos foram induzidos à depressão por nado-forçado e receberam diariamente, por gavagem, os extratos alcaloídicos de Bauhinia. O comportamento foi avaliado pelos testes Claro-Escuro (CE) e Labirinto em Cruz Elevada (LCE). Para a análise de toxicidade os animais receberam dose única dos extratos por gavagem. Foram observados comportamento, excretas, consumo de água e ração. As adrenais, fígado, baço e rins foram mensurados e análises histológicas dos fígados foram realizadas. Resultados: os tratamentos com BVC e BU aumentaram o número de espreitas (LCE) assim como BV também aumentou o tempo de permanência no campo claro. Em CE, BV e BU aumentaram o tempo de permanência no campo claro. Foram observadas alterações pontuais na respiração dos animais tratados com BV e BU e no consumo de água do grupo BV. As dimensões dos órgãos e histologia do fígado não foram alteradas. Conclusão: BV e BU apresentam potencial atividade sobre a depressão com baixo índice de toxicidade, possibilitando maior adesão ao tratamento. Porém estudos complementares devem ser concluídos.","PeriodicalId":260065,"journal":{"name":"Conexão Ciência (Online)","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Extratos alcaloídicos de bauhinia diminuem comportamento depressivo de camundongos com baixa toxicidade\",\"authors\":\"Kamilla Monteiro Santos, Lívia Ramos Santiago, L. T. Silva, Carine Fernandes Santos, Julia Viana Dias Fonseca, Isadora Gatti Caldas, Rosy Iara Maciel de Azambuja Ribeiro\",\"doi\":\"10.24862/cco.v16i3.1310\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Introdução: a depressão é um grave problema de saúde pública com alta prevalência, recorrência e cronicidade. 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Extratos alcaloídicos de bauhinia diminuem comportamento depressivo de camundongos com baixa toxicidade
Introdução: a depressão é um grave problema de saúde pública com alta prevalência, recorrência e cronicidade. Diversos tratamentos apresentam efeitos colaterais e baixa adesão, o que justifica a busca por novas substâncias ansiolíticas. As plantas e seus alcaloides apresentam grande potencial para a origem de novos fármacos. Objetivou-se extrair alcaloides das folhas de Bauhinia variegata (BV), Bauhinia variegata candida (BVC) e Bauhinia ungulata (BU) e avaliar suas toxicidade e atividades sobre o comportamento de camundongos depressivos. Metodologia: os alcaloides foram obtidos por extração exaustiva. Os camundongos foram induzidos à depressão por nado-forçado e receberam diariamente, por gavagem, os extratos alcaloídicos de Bauhinia. O comportamento foi avaliado pelos testes Claro-Escuro (CE) e Labirinto em Cruz Elevada (LCE). Para a análise de toxicidade os animais receberam dose única dos extratos por gavagem. Foram observados comportamento, excretas, consumo de água e ração. As adrenais, fígado, baço e rins foram mensurados e análises histológicas dos fígados foram realizadas. Resultados: os tratamentos com BVC e BU aumentaram o número de espreitas (LCE) assim como BV também aumentou o tempo de permanência no campo claro. Em CE, BV e BU aumentaram o tempo de permanência no campo claro. Foram observadas alterações pontuais na respiração dos animais tratados com BV e BU e no consumo de água do grupo BV. As dimensões dos órgãos e histologia do fígado não foram alteradas. Conclusão: BV e BU apresentam potencial atividade sobre a depressão com baixo índice de toxicidade, possibilitando maior adesão ao tratamento. Porém estudos complementares devem ser concluídos.