Artur Fernandes de Souza Alves, Daniel Dias da Cruz Filho, Evandro Tortora, Ana Lídia dos Santos Pereira, A. Santos
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Para obtenção de dados optou-se pela busca em artigos científicos, revistas ou livros que contemplam o tema dentro do período da pandemia COVID-19. Resultados: Foi observado que o uso de cloroquina e da hidroxicloroquina, associada ou não à azitromicina não consta melhorias significativas devido evidências escassas da efetividade. O medicamento remdesivir, testado também em primatas não humanos, apresentou uma rápida redução nos níveis de comprometimento virais pulmonares, danos pulmonares e hemorragia pulmonar, tanto nos primatas não humanos quanto em pessoas. Tratamentos chineses utilizando medicamentos-erva de decocção em pacientes com quadro de complexidade mediana e grave, demonstraram-se eficazes, reduzindo o agravamento da infecção. Foi observado também que a utilização precoce do medicamento lopinavir, não produziu uma eficiência no tratamento de indivíduos infectados, mantendo a taxa de mortalidade e casos necessários de intubação inalterados. O tratamento utilizando umifenovir demonstrou tendência a diminuir a taxa de mortalidade dos pacientes com COVID-19, no entanto, o fármaco é de difícil acesso. O medicamento ribavirina apresentou resultados inconclusivos em relação ao tratamento, com desenvolvimento de alta toxicidade hematológica e hepática. Conclusão: Portanto, realizada a revisão bibliográfica dos artigos em questão, concluiu-se que os medicamentos remdesivir, medicamentos-erva chineses de decocção e umifenovir em doses específicas apresentaram resultados positivos em relação a sua eficiência no tratamento para COVID-19. Já os fármacos cloroquina, hidroxicloroquina associada à azitromicina, lopinavir (usado precocemente), e ribavirina acompanhada de ritonavir interferon não apresentaram resultados efetivos ou apresentaram danos ao organismo sem combater ao vírus COVID-19.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"ANÁLISE DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA DOS FÁRMACOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DA COVID-19\",\"authors\":\"Artur Fernandes de Souza Alves, Daniel Dias da Cruz Filho, Evandro Tortora, Ana Lídia dos Santos Pereira, A. 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ANÁLISE DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA DOS FÁRMACOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DA COVID-19
Introdução: A pandemia do corona vírus instaurou, no ambiente científico, uma busca pelo tratamento que melhor atende ao caso de pacientes infectados com o vírus. A importância do questionamento a respeito da eficiência terapêutica dos fármacos utilizados no tratamento para COVID-19 é imediatamente considerável, visto que a situação ocorrida no ano de 2020 e que se estende ao ano de 2021, está causando fortes abalos em diversos aspectos da sociedade. Objetivo: Esclarecer a eficiência terapêutica dos medicamentos prescritos nos tratamentos para COVID-19. Materiais e métodos: Uma revisão bibliográfica de pesquisa quantitativa de caráter descritivo. Para obtenção de dados optou-se pela busca em artigos científicos, revistas ou livros que contemplam o tema dentro do período da pandemia COVID-19. Resultados: Foi observado que o uso de cloroquina e da hidroxicloroquina, associada ou não à azitromicina não consta melhorias significativas devido evidências escassas da efetividade. O medicamento remdesivir, testado também em primatas não humanos, apresentou uma rápida redução nos níveis de comprometimento virais pulmonares, danos pulmonares e hemorragia pulmonar, tanto nos primatas não humanos quanto em pessoas. Tratamentos chineses utilizando medicamentos-erva de decocção em pacientes com quadro de complexidade mediana e grave, demonstraram-se eficazes, reduzindo o agravamento da infecção. Foi observado também que a utilização precoce do medicamento lopinavir, não produziu uma eficiência no tratamento de indivíduos infectados, mantendo a taxa de mortalidade e casos necessários de intubação inalterados. O tratamento utilizando umifenovir demonstrou tendência a diminuir a taxa de mortalidade dos pacientes com COVID-19, no entanto, o fármaco é de difícil acesso. O medicamento ribavirina apresentou resultados inconclusivos em relação ao tratamento, com desenvolvimento de alta toxicidade hematológica e hepática. Conclusão: Portanto, realizada a revisão bibliográfica dos artigos em questão, concluiu-se que os medicamentos remdesivir, medicamentos-erva chineses de decocção e umifenovir em doses específicas apresentaram resultados positivos em relação a sua eficiência no tratamento para COVID-19. Já os fármacos cloroquina, hidroxicloroquina associada à azitromicina, lopinavir (usado precocemente), e ribavirina acompanhada de ritonavir interferon não apresentaram resultados efetivos ou apresentaram danos ao organismo sem combater ao vírus COVID-19.