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O objetivo deste artigo é propor uma reflexão sobre o abandono institucional e a materialização da colonialidade no racismo estrutural e classismo sob corpos a partir de formas de violência de estado que são naturalizadas. Analiso especificamente como se constrói a cidadania na morte, a partir de um olhar sobre o tratamento de funcionários e instituições de corpos categorizados como “desconhecidos” pela burocracia estatal durante a ditadura empresarial militar brasileira. Essa análise tem como eixo central a compreensão de colonialidade onde ações opressoras são sustentadas sob a racialização e racionalização que se perpetuam no mundo pós-colonial sobre os sujeitos subalternizados.