Nayane Pereira dos Santos, Giulia Pietroniro, Ismar Rodrigues
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Substâncias psicoativas que induzem a alteração comportamental têm sido usadas para diversão e prática de crimes como roubos e violência sexual, já que potencializam o sistema gabaérgico, gerando efeitos hipnóticos, relaxantes musculares e supressores da memória. Usados isoladamente ou associados com outras substâncias, os benzodiazepínicos, como o flunitrazepam, e o álcool têm tido papel de destaque. O flunitrazepam é citado em vários casos envolvendo jovens que o ingerem misturados em bebidas oferecidas intencionalmente ou criminosamente. Pesquisas científicas realizadas entre brasileiros estimaram que, somente em 2012, a prevalência de violência sexual facilitada pelo álcool foi de 1,7% no grupo masculino e 3,5% no grupo feminino. Enquanto vários países têm tornado mais rígidas as regras para o seu comércio, no Brasil, o acesso a ele é fácil e barato. Levando em conta esse cenário, este projeto pretende informar e alertar jovens e adultos sobre riscos relacionados à associação entre álcool e depressores do sistema nervoso central (SNC), além de propor ações de prevenção aos crimes citados. Para isso, foi aplicado um questionário a 104 voluntários de ambos os sexos. O resultado mostra que todos reconhecem os riscos associados ao golpe “boa noite, Cinderela”, mas não se mostram preocupados a ponto de confiarem totalmente nas intenções de desconhecidos nos momentos de lazer.