Shirley Cristina Reis Ferreira, Luísa Neiva Araújo, S. R. S. Morais, Márcia Alexandra Soares Batista, S. E. D. Silva
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Resultados: A histologia e/ou cultura e exame direto da amostra de biópsia gástrica é padrão ouro para o diagnóstico da infecção pelo H. pylori, com sensibilidade e especificidade de até 95% e 98%, respectivamente. Porém, devido a necessidade de endoscopia para obtenção da amostra, são considerados métodos invasivos, mas fundamentais para o diagnóstico e avaliação do(a): a) grau da inflamação; b) presença de úlceras; e c) gravidade da gastrite. Além disso, pode identificar linfoma MALT e câncer. O teste rápido da urease (RUT), que também necessita da endoscopia para a sua realização, a análise da amostra do patógeno em fezes ou teste do antígeno fecal, a detecção de anticorpos anti-H. pylori e os testes baseados em reação em cadeia da polimerase (PCR), que detecta os genes de virulência, também são opções utilizadas. Alguns autores relatam que há uma relação direta dos genes de virulência com as possíveis manifestações clínicas. Conforme consenso internacional, um único teste não invasivo positivo é fundamental para indicação de endoscopia com avaliação histológica. Embora, o teste respiratório de uréia, possa apresentar resultados falso-positivos, é utilizado, bem como o teste de antígeno fecal, para detectar a erradicação da bactéria durante o tratamento. Conclusão: Os principais métodos diagnósticos utilizados para a confirmação da presença da bactéria H. pylori são testes invasivos, com endoscopia associada à biópsia, sendo a amostra obtida analisada por histologia, cultura, RUT e PCR. 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MÉTODOS DIAGNÓSTICOS DE INFECÇÃO POR H. PYLORI: UMA REVISÃO LITERÁRIA
Introdução: A infecção pela bactéria Helicobacter pylori (H. pylori) é mundialmente frequente e relaciona-se a doenças, como dispepsia, úlcera péptica e neoplasias gástricas. É um bastonete espiralado, multiflagelado e gram negativo, que provoca a destruição gradativa das camadas gástricas e duodenais. Objetivo: Revisar os principais métodos que identificam a presença da bactéria H. pylori no TGI. Material e métodos: Este resumo foi realizado com base em uma pesquisa bibliográfica qualitativa exploratória feita nas bases de dados PubMed e SciELO utilizando H. pylori, pathogenicity e diagnosis como descritores. Foram incluídos 10 artigos dos últimos 5 anos. Resultados: A histologia e/ou cultura e exame direto da amostra de biópsia gástrica é padrão ouro para o diagnóstico da infecção pelo H. pylori, com sensibilidade e especificidade de até 95% e 98%, respectivamente. Porém, devido a necessidade de endoscopia para obtenção da amostra, são considerados métodos invasivos, mas fundamentais para o diagnóstico e avaliação do(a): a) grau da inflamação; b) presença de úlceras; e c) gravidade da gastrite. Além disso, pode identificar linfoma MALT e câncer. O teste rápido da urease (RUT), que também necessita da endoscopia para a sua realização, a análise da amostra do patógeno em fezes ou teste do antígeno fecal, a detecção de anticorpos anti-H. pylori e os testes baseados em reação em cadeia da polimerase (PCR), que detecta os genes de virulência, também são opções utilizadas. Alguns autores relatam que há uma relação direta dos genes de virulência com as possíveis manifestações clínicas. Conforme consenso internacional, um único teste não invasivo positivo é fundamental para indicação de endoscopia com avaliação histológica. Embora, o teste respiratório de uréia, possa apresentar resultados falso-positivos, é utilizado, bem como o teste de antígeno fecal, para detectar a erradicação da bactéria durante o tratamento. Conclusão: Os principais métodos diagnósticos utilizados para a confirmação da presença da bactéria H. pylori são testes invasivos, com endoscopia associada à biópsia, sendo a amostra obtida analisada por histologia, cultura, RUT e PCR. Os testes não invasivos sinalizam o uso de testes invasivos para confirmar patologias associadas à infecção e avaliam a erradicação da bactéria durante o tratamento.