Racire Sampaio Silva, Mariana de Souza Zandonade, Bruna Rosa Cretella, Bruno Tardin de Andrade, Carolina Lamego Khouri, M. Bendel, Mariza Paiva Carvalho
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METOLOGIA: Uma amostra de 96 mulheres atendidas no Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves com idade ≥ 18 anos, sem histórico prévio de transtornos psiquiátricos, que assinaram o TCLE; foi aplicado um formulário abordando dados sociodemográficos, história obstétrica, prática da amamentação, características das relações intra/interpessoais, questões avaliando o impacto da pandemia do COVID-19 na saúde mental e a presença de manifestações de depressão e ansiedade nos grupos, decorrentes do cenário atual, com base na Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburg (EPDS) e no Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). RESULTADO: Em relação à EPDS, 64,5% das mulheres tiveram escore < 10 pontos e 35,5% tiveram escore > 10 pontos com probabilidade de desenvolver depressão. Enquanto em relação ao IDATE, a maioria das entrevistadas encaixaram na ansiedade média, tanto para Traço (50%) quanto para Estado (55,2%). 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OCORRÊNCIA DE DISTÚRBIOS DO HUMOR ENTRE PUÉRPERAS NA PANDEMIA DO COVID-19
RESUMO: INTRODUÇÃO: A vulnerabilidade psicoemocional materna durante a pandemia pode atuar como fator predisponente para desenvolvimento de depressão e ansiedade no período de gestação/puerpério. OBJETIVO: Investigar o impacto da pandemia do COVID-19 na saúde mental de lactantes/gestantes, com enfoque na ansiedade e depressão. METOLOGIA: Uma amostra de 96 mulheres atendidas no Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves com idade ≥ 18 anos, sem histórico prévio de transtornos psiquiátricos, que assinaram o TCLE; foi aplicado um formulário abordando dados sociodemográficos, história obstétrica, prática da amamentação, características das relações intra/interpessoais, questões avaliando o impacto da pandemia do COVID-19 na saúde mental e a presença de manifestações de depressão e ansiedade nos grupos, decorrentes do cenário atual, com base na Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburg (EPDS) e no Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). RESULTADO: Em relação à EPDS, 64,5% das mulheres tiveram escore < 10 pontos e 35,5% tiveram escore > 10 pontos com probabilidade de desenvolver depressão. Enquanto em relação ao IDATE, a maioria das entrevistadas encaixaram na ansiedade média, tanto para Traço (50%) quanto para Estado (55,2%). CONCLUSÃO: reforça-se a necessidade de desenvolver uma rede de apoio visando proporcionar saúde mental e física adequadas no contexto de uma pandemia. Palavras-chave: Ansiedade, SARS-COV2, Depressão, Gestantes, Lactantes.