A. Rosa, Kárem Cristina de Sousa Ribeiro, L. F. Carvalho
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Volatilidade e Alavancagem: uma Análise das Empresas da América Latina
Objetivo: Analisar a relação entre o nível de alavancagem e a volatilidade das ações da América Latina, no período de janeiro de 2005 a junho 2020.
Método: Utilizou-se uma regressão linear múltipla, sendo os coeficientes estimados pelo GMM e com os dados dispostos em painel. A volatilidade foi estimada pelo modelo EGARCH e utilizou-se seis medidas de alavancagem.
Originalidade/Relevância: O estudo analisa a relação entre volatilidade e alavancagem no contexto da América Latina e mostra que os períodos de crise podem afetar essa relação. Os resultados são relevantes para gestores, que podem ajustar estrategicamente o grau de alavancagem a fim de maximizar o valor da empresa para os acionistas, e também para os investidores, pois permite um melhor alinhamento entre o seu perfil de risco e o retorno almejado.
Resultados: Os resultados apontam que há uma relação positiva entre o grau de alavancagem da firma e a volatilidade dos ativos. Também se constatou que, em períodos de crise, mesmo que as empresas reduzam seus níveis alavancagem, a volatilidade tenderá a aumentar devido às incertezas relacionadas a esses períodos.
Contribuições Teóricas/Metodológicas: Na análise da relação entre alavancagem e volatilidade, também se verificou o efeito moderador dos períodos de crise e considerou-se a endogeneidade entre as variáveis por meio do GMM. Além disso, a volatilidade foi estimada por meio do modelo EGARCH que considera as assimetrias da volatilidade, sendo os resultados controlados por variáveis corporativas e macroeconômicas.