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Afinal, quem vive sem a secretária? Uma análise crítica sobre a construção discursiva da identidade da secretária em textos midiáticos
A temática deste artigo se concentra na construção discursiva da identidade da secretária em contexto midiático. O objetivo consiste em analisar de que maneira a identidade da secretária é moldada em textos publicitários contemporâneos e antigos. Para tanto, o corpus da pesquisa é constituído de três textos extraídos de fontes diversas. O embasamento teórico-metodológico abarca o conceito tridimensional de discurso da Análise Crítica do Discurso (ACD) de Fairclough (2001), o signo ideológico de Bakhtin/Volóchinov (1979), bem como busca apoios na teoria da argumentação de Perelman e Olbrechts-Tyteca (2005). Os resultados mostram que a figura da secretária ainda é bastante estereotipada no meio publicitário, com discursos enraizados no senso comum. Conclui-se que a identidade dessa profissional associada à beleza, à sensualidade e à passividade decorre da reprodução de discursos que perpassam pela sociedade, não sendo possível considerá-los uma realidade absoluta.