Dr Rubén Eduardo Villalobos Telleria, Ender Rafael Cumare, Sergio Fernando Diaz
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Resultados: Nas análises realizadas no poço do Km 28 do Município Palmasola, não houve crescimento bacteriano, interpretado como 2 para colônias coliformes totais, 2 para colônias termorresistentes (fecais) e <100 para colônias aeróbias heterotróficas, enquanto no tanque metálico da População de Palmasola e a rede de distribuição correspondente ao refeitório da EBE \"Susana MM Dorante\" de Palmasola relatou crescimento de colônias bacterianas, tanto de coliformes totais quanto de coliformes resistentes ao calor (fecais), sendo > 16 e > 100 colônias respectivamente. Quanto à análise físico-química da água, não houve nenhuma alteração em seus diferentes parâmetros; e apesar disso, houve crescimento bacteriano e parasitário (um (01) Helminto) na rede de distribuição. A incidência de Parasitoses Intestinais foi alta, de 52,86% correspondendo a 37 casos de parasitóides, sendo: Giardia lamblia (37,84%), Blastocystis hominis (27,03%), Entamoeba coli (16,22%), Endolimax nana (8,11%), Áscaris lumbricoides (5,11%) e Trichuris trichiura (5,11%), bem como verificou-se que os (86,49%) dos casos parasitóides consomem água sem ferver. Conclusão: Conclui-se que nesta comunidade existe uma alta relação entre o consumo de água não tratada e o aparecimento de parasitoses intestinais (86,49%), além de fatores de risco, como o são: a má disposição do lixo, sistema inadequado deexcreções, falta de educação sanitária, entre outros; para que foram sugeridas as medidas necessárias para a solução deste problema.","PeriodicalId":209824,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Parasitologia Humana On-line","volume":"22 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-02-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"RELAÇÃO ENTRE A QUALIDADE DA ÁGUA E AS PARASITOSES INTESTINAIS, NA POPULAÇÃO DE PALMASOLA, DO MUNICÍPIO DE PALMASOLA, ESTADO FALCÓN, VENEZUELA, JANEIRO-MAIO 2008\",\"authors\":\"Dr Rubén Eduardo Villalobos Telleria, Ender Rafael Cumare, Sergio Fernando Diaz\",\"doi\":\"10.51161/conbrapah/23\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Introdução: A parasitose intestinal é uma doença multifatorial, onde desempenham um papel importante as condições ambientais e os costumes higiênicos da população. 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RELAÇÃO ENTRE A QUALIDADE DA ÁGUA E AS PARASITOSES INTESTINAIS, NA POPULAÇÃO DE PALMASOLA, DO MUNICÍPIO DE PALMASOLA, ESTADO FALCÓN, VENEZUELA, JANEIRO-MAIO 2008
Introdução: A parasitose intestinal é uma doença multifatorial, onde desempenham um papel importante as condições ambientais e os costumes higiênicos da população. Objetivo: Para o que nesta investigação, estudou-se a qualidade da água tendo como objetivo relacionar está com o aparecimento de parasitoses. Material e métodos: Foram determinadas as análises físico-químicas, bacteriológicas e parasitológica da água, bem como o estudo coproparasitológico dos moradores da comunidade de Palmasola, especificamente aos responsáveis pela manipulação dos alimentos das diferentes famílias que integravam a população em estudo (70 amostras de solo), e tirou uma (1) mostra da água para cada análise. Resultados: Nas análises realizadas no poço do Km 28 do Município Palmasola, não houve crescimento bacteriano, interpretado como 2 para colônias coliformes totais, 2 para colônias termorresistentes (fecais) e <100 para colônias aeróbias heterotróficas, enquanto no tanque metálico da População de Palmasola e a rede de distribuição correspondente ao refeitório da EBE "Susana MM Dorante" de Palmasola relatou crescimento de colônias bacterianas, tanto de coliformes totais quanto de coliformes resistentes ao calor (fecais), sendo > 16 e > 100 colônias respectivamente. Quanto à análise físico-química da água, não houve nenhuma alteração em seus diferentes parâmetros; e apesar disso, houve crescimento bacteriano e parasitário (um (01) Helminto) na rede de distribuição. A incidência de Parasitoses Intestinais foi alta, de 52,86% correspondendo a 37 casos de parasitóides, sendo: Giardia lamblia (37,84%), Blastocystis hominis (27,03%), Entamoeba coli (16,22%), Endolimax nana (8,11%), Áscaris lumbricoides (5,11%) e Trichuris trichiura (5,11%), bem como verificou-se que os (86,49%) dos casos parasitóides consomem água sem ferver. Conclusão: Conclui-se que nesta comunidade existe uma alta relação entre o consumo de água não tratada e o aparecimento de parasitoses intestinais (86,49%), além de fatores de risco, como o são: a má disposição do lixo, sistema inadequado deexcreções, falta de educação sanitária, entre outros; para que foram sugeridas as medidas necessárias para a solução deste problema.